Nem sempre o revendedor compra certo, e a mercadoria pode ficar estocada por meses. Para se livrar do excedente, o melhor é fazer promoções casadas dos estocados com outros produtos de maior giro, oferecer vantagens e facilidades de pagamento, ou mesmo investir em propaganda direta para queima do estoque.
“Planejar as compras é uma das maiores dificuldades do varejista em uma economia como a brasileira, sujeita a muitas flutuações”, explica o economista-chefe da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Marcel Solimeo. “Um bom controle dos estoques e das vendas permite conhecer o giro dos produtos; prazos de entrega do fornecedor também ajudam a decidir quanto comprar”, ensina.
Se prazos de entrega são curtos ou imediatos, o ideal é trabalhar com estoques menores. Acompanhar noticiários sobre a atividade econômica e no setor, participar de palestras, seminários e entidades de representação da classe comerciária também respaldam o revendedor de informações e contatos com fornecedores e outros lojistas.
“É preciso ponderar entre o peso que a possível falta do produto tem sobre o volume de vendas, e o custo financeiro e de administração do espaço na loja para um eventual estoque excessivo.”
Promoções para reduzir estoques também não podem ser constantes, por desgastarem a imagem da empresa e a própria credibilidade das ações de queima.
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