Ao contrário do que possa parecer à primeira vista, os pequenos mercados não têm perdido espaço para grandes redes de hipermercado. "Eles encontraram um diferencial, que é atender com mais personalidade", explica João Sanzovo, diretor de Sustentabilidade da Associação Paulista de Supermercados (Apas). A presença diária do dono faz a diferença, além da praticidade de comprar em locais próximos às residências.
A comprovação da boa fase dos mercadinhos veio com um levantamento divulgado este mês pela Apas. Os resultados mostram que pequenas empresas cresceram mais do que hipermercados, supermercados e autosserviço quando analisada a venda semanal em cada uma das lojas.
A variação em percentual das redes varejistas de menor porte foi a maior entre as quatro analisadas, com uma venda semanal de R$ 188 mil por loja, ou 21,7% a mais do que em 2010. Os supermercados venderam em média 6,3% a mais do que em 2010. Já a categoria de autosserviço somou crescimento de 2,3% e os hipermercados tiveram um decréscimo de 3,7% na média de movimentação semanal.
Praticidade é ponto forte dos mercados de bairro
Segundo o levantamento da Apas, a motivação da compra pelos consumidores tem sido baseada em quatro fatores: "sofisticação", "indulgência", "fazer bem" e "praticidade". E é neste último item que os pequenos supermercados apresentam bons resultados, por estarem localizados normalmente próximos das casas dos consumidores.
A pesquisa da Apas apontou também que 84% dos consumidores optam por três canais ou mais para se abastecer, pois não conseguem encontrar tudo o que desejam em apenas uma loja.
Competitividade
Para se tornar mais competitivos, as lojas de vizinhança também têm procurado inovar em suas práticas comerciais. Desde 2008, começaram a surgir as centrais de compras, locais em que as lojas de menor porte se unem para negociar melhor com os fornecedores e se manterem competitivas. Em São Paulo, existem 20 centrais de compras e cada uma delas reúne de 20 a 30 varejistas.
"O poder de barganha aumentou, por isso o preço praticado não está muito longe daquele do hipermercado. A prática já está disseminada pelo País", afirma João. Nos mercados de bairro, segundo a Apas, o cliente encontra 48% dos itens com preços mais baratos do que nos hipermercados.
Desafios do setor
O setor varejista com um todo faturou R$ 224,3 bilhões em 2011 ¿ valor 11,3% maior do que em 2011, segundo dados da Apas. Com o cenário positivo, a maior dificuldade das pequenas empresas tem sido a gerencia do próprio negócio.
"O empreendedor às vezes tem dificuldades em administrar corretamente a sua unidade, se atrapalha com as exigências legais e de fiscalização", avalia o executivo da associação. A saída para o problema, segundo ele, é buscar qualificação por meio de cursos que garantam a capacitação para questões cotidianas.
A comprovação da boa fase dos mercadinhos veio com um levantamento divulgado este mês pela Apas. Os resultados mostram que pequenas empresas cresceram mais do que hipermercados, supermercados e autosserviço quando analisada a venda semanal em cada uma das lojas.
A variação em percentual das redes varejistas de menor porte foi a maior entre as quatro analisadas, com uma venda semanal de R$ 188 mil por loja, ou 21,7% a mais do que em 2010. Os supermercados venderam em média 6,3% a mais do que em 2010. Já a categoria de autosserviço somou crescimento de 2,3% e os hipermercados tiveram um decréscimo de 3,7% na média de movimentação semanal.
Praticidade é ponto forte dos mercados de bairro
Segundo o levantamento da Apas, a motivação da compra pelos consumidores tem sido baseada em quatro fatores: "sofisticação", "indulgência", "fazer bem" e "praticidade". E é neste último item que os pequenos supermercados apresentam bons resultados, por estarem localizados normalmente próximos das casas dos consumidores.
A pesquisa da Apas apontou também que 84% dos consumidores optam por três canais ou mais para se abastecer, pois não conseguem encontrar tudo o que desejam em apenas uma loja.
Competitividade
Para se tornar mais competitivos, as lojas de vizinhança também têm procurado inovar em suas práticas comerciais. Desde 2008, começaram a surgir as centrais de compras, locais em que as lojas de menor porte se unem para negociar melhor com os fornecedores e se manterem competitivas. Em São Paulo, existem 20 centrais de compras e cada uma delas reúne de 20 a 30 varejistas.
"O poder de barganha aumentou, por isso o preço praticado não está muito longe daquele do hipermercado. A prática já está disseminada pelo País", afirma João. Nos mercados de bairro, segundo a Apas, o cliente encontra 48% dos itens com preços mais baratos do que nos hipermercados.
Desafios do setor
O setor varejista com um todo faturou R$ 224,3 bilhões em 2011 ¿ valor 11,3% maior do que em 2011, segundo dados da Apas. Com o cenário positivo, a maior dificuldade das pequenas empresas tem sido a gerencia do próprio negócio.
"O empreendedor às vezes tem dificuldades em administrar corretamente a sua unidade, se atrapalha com as exigências legais e de fiscalização", avalia o executivo da associação. A saída para o problema, segundo ele, é buscar qualificação por meio de cursos que garantam a capacitação para questões cotidianas.
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