Blog de empreendedorismo e dicas de gestão empresarial para pequenas e médias empresas.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

PORQUE FAZER O PLANEJAMENTO FINANCEIRO?


 

Planeja-se por causa da globalização, do avanço tecnológico, do novo consumidor mais exigente. Planeja-se porque existem tarefas, produtos e serviços a serem produzidos e isto tem que ser feito de forma coordenada, usando os recursos de forma mais eficiente.
A maior crítica que sofre o processo de planejamento é que o planejado nunca acontece. É tempo perdido. Mas quando o planejado dá certo, ótimo, contudo, planejar é também saber o que fazer se as coisas derem errado. Planejar é decidir antecipadamente.
O empresário se depara com dois conjuntos de variáveis para realizar o planejamento: as variáveis que ele controla (fatores internos) e variáveis que ele não controla (fatores externos). O planejamento consiste em ajustar da melhor forma possível as variáveis positivas ou negativas que ele não pode controlar.
Planejar as finanças da empresa é dar rumo, meta e objetivos alcançáveis. É algo muito maior que fazer uma projeção de caixa. É nesta ação que definimos política de compras e vendas e de estoques. Ao realizar o planejamento financeiro, estabelecemos parâmetros para administrar com eficiência as despesas fixas e variáveis e determinamos o ponto de equilíbrio e as metas de venda.
Ao definir como a empresa vai operar, o gestor da microempresa tem a possibilidade de vir a conhecer sua necessidade de capital de giro e antecipar possíveis negociações para obtenção desse capital de giro necessário para gerir seus negócios.
O Planejamento Financeiro mostra o caminho a ser seguido, mas depende dos responsáveis pela administração da empresa estabelecer as formas de se atingir as metas e objetivos.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

ALGUNS CUIDADOS DA ELABORAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA




Ao elaborar o Fluxo de Caixa, o empresário ou gestor de pequenos negócios tem de usar o bom senso, principalmente com relação às entradas, ou seja, quando ocorrer qualquer dúvida com respeito ao ingresso do recurso financeiro, deve desconsiderar a operação na programação das entradas de caixa. 
As entradas e saídas de caixa devem refletir a realidade da empresa. Quando estiver trabalhando com valores projetados tanto de entrada como de saída, tais estimativas precisam ser feitas com bastante critério e análise.
Não resta dúvida de que os controles auxiliares, como de contas a pagar e a receber, de movimentação bancária e o movimento de caixa são indispensáveis à elaboração do Fluxo de Caixa.

O QUE FAZER QUANDO SOBRAM RECURSOS FINANCEIROS?




Quando a empresa está com sobras de caixa, pode ser interessante adquirir mercadorias ou matérias-primas  para o estoque, desde que tenham um giro rápido, bem como aproveitar as condições altamente favoráveis oferecidas pelos fornecedores nas compras à vista.
Com relação ao investimento em ativo fixo, somente deve-se fazê-lo se não afetar os recursos necessários para o giro dos negócios.
A empresa só deve aplicar as sobras de caixa no mercado financeiro quando não houver alternativas mais atraentes.
Antecipar o pagamento de compromissos aos fornecedores pode ser uma estratégia interessante, desde que o desconto concedido compense a antecipação do pagamento.

O QUE FAZER QUANDO FALTAM RECURSOS FINANCEIROS?





Melhorando o sistema de cobrança, a empresa evita perdas com clientes inadimplentes e consegue trazer recursos financeiros para melhorar as entradas de caixa.
Quando a empresa trabalha com estoques mínimos, significa que está imobilizando recursos financeiros extremamente necessários na aquisição de mercadorias ou matérias-primas.
Reduzir prazos de pagamento com fornecedores não é uma das tarefas mais simples, pois envolve habilidade nas negociações com os já tradicionais, assim com um trabalho de desenvolvimento de novos fornecedores, visando melhores condições de compra. 
Na medida do possível, a empresa, quando está com dificuldades de caixa, procura fazer vendas casadas, ou seja, equilibrar os prazos de vendas com os de compras.
Negociar novos prazos de vencimentos com os fornecedores também não é uma tarefa fácil. Por isso só se deve utilizar desse recurso quando for extremamente necessário. Quando isso acontece, os fornecedores tendem a limitar o crédito concedido.
A venda de ativos ociosos pode ser interessante, desde que futuramente não venha a prejudicar as atividades empresariais.

quinta-feira, 18 de abril de 2013

MOVIMENTAÇÕES NO FLUXO DE CAIXA



MOVIMENTAÇÕES QUE AUMENTAM O CAIXA:

As transações que incrementam o saldo do caixa:
  • Aumento de capital por parte dos sócios, quando necessário.
  • Uso de capital de bancos através de empréstimos e/ou financiamentos.
  • Venda de imobilizados que não estejam sendo utilizados pela empresa.
  • Principais entradas de caixa feitas através das vendas à vista e recebimentos de venda a prazo (duplicadas, cheques pré-datados e cartão de crédito).
  • Juros de mora recebidos de clientes e rendimentos de aplicação financeira, embora sejam entradas de caixa esporádicas.
 MOVIMENTAÇÕES QUE DIMINUEM O CAIXA:

As transações que diminuem o saldo do caixa são:
  • Distribuição dos lucros para sócios correspondente aos valores retirados por eles, independentemente do pró-labore.
  • Pagamento de juros aos credores quando a empresa utiliza linhas de crédito de bancos. A empresa também poderá pagar juros aos fornecedores em virtude de atrasos doo pagamento de compromissos.
  • Novas aquisições de imobilizados. Nesse caso, a empresa está trocando capital de giro por capital fixo.
  • Compra à vista e pagamento de fornecedores juntamente com as despesas operacionais, o que representa a maior parte dos valores de saídas de caixa. Fornecedores são terceiros que fornecem mercadorias ou matérias-primas, e despesas operacionais são todos os gastos necessários para manter a atividade empresarial.
  • Amortização de dívidas, isto é, pagamento de compromissos assumidos pela empresa com seus credores.

terça-feira, 16 de abril de 2013

COMO ELABORAR O FLUXO DE CAIXA?


O Fluxo de Caixa necessita de cuidados na sua elaboração, tais como conhecimento detalhado do ciclo financeiro da empresa e implantação de controles auxiliares.
Entre os controles auxiliares há o controle de bancos, controle de clientes, controle de fornecedores, controle de despesas e controle da movimentação do caixa, essenciais à elaboração do Fluxo de Caixa.
Os valores constantes no Fluxo de Caixa, refletem a realidade da empresa, por isso devem ser atualizados constantemente.
Manter esse controle com valores realistas e atualizados é fundamental para o sucesso da gestão do caixa.
Como se vê, esse é um controle financeiro dinâmico, ou seja, o que acontece hoje será repassado no dia seguinte, daí a necessidade de constante atualização dos valores correspondentes às entradas e saídas de caixa.


segunda-feira, 15 de abril de 2013

O QUE É FLUXO DE CAIXA E PRA QUE SERVE?




Fluxo de Caixa é um controle financeiro que tem por objetivo demonstrar as entradas e saídas de dinheiro na empresa num determinado período.
Esse relatório financeiro pode ser elaborado de duas maneiras:
- Valores das entradas e saídas de caixa projetadas (valores estimados): neste caso a empresa trabalha com valores que ainda não foram pagos nem recebidos.
- Valores das entradas e saídas de caixa realizadas (valores já efetivados): neste caso as entradas de caixa já foram recebidas e as saídas de caixa já forma pagas. nessa situação o Fluxo de Caixa funciona como um controle de Movimentação de Caixa.
Trata-se de uma ferramenta tanto de gestão operacional (curto prazo) como de gestão estratégica (médio e longo prazo).

Mas pra que serve o Fluxo de Caixa???

O Fluxo de Caixa tem várias finalidades, entre elas: ajudar no planejamento e controle de todo o dinheiro que entra e sai da empresa; auxiliar nas tomadas de decisões sobre as fontes para financiar as necessidades de caixa; evitar que a empresa tenha desencaixe em períodos críticos, etc.
É o único controle financeiro que propicia o equilíbrio entre as entradas e saídas de caixa.

sexta-feira, 12 de abril de 2013

A Importância do Preço de Venda

Você sabe por que é importante calcular e planejar o Preço de Venda para cada produto no seu estabelecimento comercial? Leia o texto a seguir.

O nosso amigo Eduardo Silvarejo, proprietário de um comércio varejista, sempre calculou os Preços de Venda dos seus produtos colocando o dobro do seu valor de compra, ou seja, comprando por R$ 50,00 e vendendo por R$ 100,00. Dessa forma, pensava ter um lucro de 100%, mas não entendia por que estava sempre no vermelho. No entanto, o Sr. Silvarejo percebia que a concorrência estava indo bem e se perguntava o que fazer para melhorar o seu negócio e reconquistar clientes que já havia perdido. 

Veja: Precisamos saber, afinal, que a Formação de Preço de Venda de um produto não pode ocorrer de qualquer jeito. É uma tarefa que exige cuidado para não prejudicar as vendas e, consequentemente, os negócios da empresa. 
Por isso, é fundamental conhecer os diversos fatores que envolvem o processo de formação do preço. Precisamos avaliar e controlar nossos gastos e identificar o que são Custos e Despesas Fixos e Custos e Despesas Variáveis. Além disso, é muito importante estar atento(a) ao mercado em que atuamos, acompanhar os preços praticados pelos concorrentes e conhecer os diversos tipos de preços que podemos adotar como estratégias de venda para conquistar o cliente.
Muitos empresários consideram tudo isso besteira. Afinal, tem que pagar as contas de um jeito ou de outro.
Podemos observar que a fixação de Preços de Venda de produtos não é tão simples. Pelo contrário, tem sido uma tarefa bastante complexa e de grande importância que exige cuidado para não prejudicar as vendas e os negócios da empresa.
Você conhece a Formação de Preço de Venda dos seus produtos?
Você conhece os Custos e as Despesas do seu estabelecimento comercial?
Você analisa o comportamento dos seus concorrentes? Sabe o que vendem no mercado? Os preços que praticam?
Ou você simplesmente multiplica por dois o valor pago por seus produtos?
É preciso ter controle dos nossos gastos, receitas e lucros. Além disso, precisamos observar o comportamento do mercado, pois é ele que determina os preços que praticamos. Também precisamos avaliar nossa concorrência, público consumidor, preços dos nossos fornecedores e, até, as mudanças na política econômica, pois podem influenciar diretamente nossas vendas. Se não fizermos isso, ficaremos à deriva no mercado, como um barco à deriva no mar, sem saber para onde estamos indo. O resultado disso, geralmente, é desastroso. Não podemos contar somente com a sorte.

quinta-feira, 11 de abril de 2013

QUAL A DIFERENÇA ENTRE CUSTO, DESPESA E INVESTIMENTO?


CUSTOS
Os custos podem ser entendidos de maneiras diferentes dependendo de cada segmento, são eles: 
- Comércio: o custo é o valor gasto na aquisição de mercadorias;
- Indústria: o custo é classificado como o valor gasto na fabricação dos produtos, envolvendo matérias-primas, insumos, mão-de-obra interna ou externa, etc.;
- Serviços: classificado como valor gasto na execução do serviço, abrangendo os materiais, componentes, peças, bem como a mão-de-obra (interna e/ou externa).

DESPESAS

As despesas estão relacionadas aos valores gastos com a estrutura administrativa e comercial da empresa em aluguel, salários e encargos, pró-labore, telefone, propaganda, impostos, comissões de vendedores, etc. Elas ainda são classificadas em fixas e variáveis, sendo as fixas aquelas cujo valor a ser pago não depende do volume, ou do valor das vendas, enquanto que as variáveis são aquelas cujo valor a ser pago está diretamente relacionado ao valor vendido.

INVESTIMENTO

Investimento representa os valores gastos com a aquisição de bens como máquinas, equipamentos, veículos, móveis, ferramentas, informática, etc. pagos de uma única vez, ou em parcelas. Investimento é a aplicação de algum tipo de recurso com a expectativa de receber algum retorno futuro superior ao aplicado compensando, inclusive, a perda de uso desse recurso durante o período de aplicação.


terça-feira, 9 de abril de 2013

FLUXO DE CAIXA



 Quando se fala de finanças, o fluxo de caixa refere-se ao montante de caixa recebido e gasto por uma empresa durante um período de tempo definido; tem a função de informar ao empresário, a situação de movimentação diária dos recursos financeiros de sua empresa. Dispõe de informações acerca dos pagamentos, recebimento e saldo; é diário e acumulativo.

O fluxo de caixa pode ter dois resultados mediante seu acúmulo: negativo, que signififca que a empresa está gastando mais do que é viável, ou positivo, que é quando a empresa está em perfieta ordem.

O negativismo pode aparecer de várias formas: o prazo de pagamento é muito curto, parcelas de compra de valor muito alto (mais altos que o saldo em caixa), compras para reposição de estoque com valor elevado, juros bancários, entre outros.

O fluxo de caixa mantém as contas da empresa equilibradas, para que se possa controlar as receitas e débitos ao longo de um período de tempo. A administração de uma empresa necessita do fluxo de caixa, sem ele seria como administrar uma empresa às cegas.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDEDOR DE SUCESSO






Os segredos do empreendedorismo podem ser descobertos por qualquer pessoa e de qualquer idade. Não é incomum sonhar em seguir as próprias ordens e cuidar do próprio nariz. Fundar um negócio e ser patrão de si mesmo, contudo, pode ser mais complicado do que se imagina. Não basta apenas ter uma boa ideia, é preciso entender o mercado e manter-se atualizado, para que o negócio encontre possibilidades de crescimento.

Para Sergio Diniz, consultor do Sebrae-SP, o empreendedorismo é um conjunto de comportamentos e hábitos. "Antigamente, imaginávamos que o empreendedor nascia empreendedor, mas hoje sabemos que as características de um empresário de sucesso podem ser adquiridas com capacitação adequada."

Quem deseja abrir o próprio negócio deve se informar, antes de mais nada. É preciso conhecer o mínimo a respeito da atividade que se pretende desenvolver e do mercado no qual quer se envolver. Familiarizar-se com aquilo que se deseja vender, seja o que for, é essencial. "O empreendedor precisa aprender sempre. Conhecer seu ramo de atividade. Dominá-lo", ressalta Diniz.

Parte desta capacitação, esclarece o consultor, vem da organização dos recursos do negócio. Todos eles: humanos, financeiros e materiais. Um exemplo. O empreendedor não pode confundir o dinheiro da empresa com o seu dinheiro pessoal. Segundo Diniz, esse é um erro comum. É preciso atentar, também, para a escolha do sócio, discutir as expectativas e o papel de cada um no empreendimento. "Às vezes é mais complicado que muito casamento", brinca o consultor.
Sérgio Diniz apontou as principais características que um empreendedor deve ter, se preza pelo sucesso de seu negócio. São elas:

1. Iniciativa: a busca constante por oportunidades de negócios. Estar sempre atento ao que acontece no mercado em que vai atuar;

2. Perseverança: as dificuldades vão acontecer, até porque o empresário de micro e pequena empresa muitas vezes é solitário. "Não se pode desistir", insiste Diniz;

3. Coragem para correr riscos: arriscar-se faz parte do ato de empreender. Diniz ressalta que correr riscos é diferente de correr perigo. O empreendedor corre perigo quando está desinformado. Se tem as informações, pode tomar decisões complexas com risco calculado;

4. Capacidade de planejamento: ter a visão de onde está, onde quer chegar e o que é preciso fazer. Criar planos de ações e priorizá-las dentro do negócio. Monitorar, corrigir e rever. "Isso pressupõe que se avalie as melhores alternativas para alcançar seus objetivos estabelecidos durante o planejamento", afirma o consultor;

5. Eficiência e qualidade: as pequenas empresas dispõem de menos recursos, então precisam garantir que eles sejam bem aproveitados. É preciso conquistar o cliente, o público alvo e direcionar os esforços;

6. Rede de contatos: é importante participar de eventos e feiras relacionados ao seu produto. Lembre-se também de que ambientes informais ajudam a formar bons contatos. "A gente começa a desenvolver nossa rede de contatos com a família, amigos, vizinhos e antigas experiências”, diz Diniz. “Deve-se trazer isto para a sua realidade de negócio."

7. Liderança: "O empreendedor deve ser o líder na sua empresa", afirma Diniz. Ele deve ser um bom ouvinte e deve saber estimular permanentemente a equipe, motivá-la e deixá-la comprometida. "Ele deve também ser um gestor de pessoas", completa o consultor.