Blog de empreendedorismo e dicas de gestão empresarial para pequenas e médias empresas.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

7 DICAS PARA CONQUISTAR DE VEZ SEUS CLIENTES


Manter um cliente custa muito menos que atrair novos consumidores. Conquistá-los de uma vez por todas é o desejo de todo empresário, certo? Se você trabalha com vendas, fique atento a essas regras simples. Ao segui-las, você correrá o risco de ver as pessoas comprarem de novo, de novo e de novo. Risco bom, hein?
Encontramos no site da revista Inc sete dicas básicas para você ter sempre clientes fiéis e cativos. Essas regras foram levantadas pelo autor Geoffrey James, baseadas em conversas dele com Jeffrey Gitomer, autor do livro A Bíblia de Vendas, e Dr. Earl Taylor, master trainer no Dale Carnegie Training. Acompanhe:
1) Faça a construção do relacionamento ser mais importante do que a venda em si
2) Crie oportunidades para o consumidor comprar, e não oportunidades para você vender
3) Tenha conversas significativas com seus clientes e nunca empurre uma venda
4) Tenha curiosidade sobre o consumidor enquanto pessoa e permita que a amizade evolua a partir daí
5) Não tente ser um herói que se arrisca para resolver os problemas do cliente
6) Acredite que você e sua empresa são os melhores no que fazem
7) Entregue exatamente o que você prometeu entregar, não importa o que aconteça.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

A DIFERENÇA ENTRE LÍDER E CHEFE




Você sabe a diferença entre um líder e umgerente? Ambas as funções são bem importantes na empresa, mas cada perfil tem suas características específicas. Encontramos um post no site Business Insider que explica essas diferenças.
O texto diz que, para construir o sucesso de uma empresa, é preciso haver pessoas que exerçam diferentes papéis para que as coisas funcionem direito, de forma azeitada.
Alguns desses papéis são facilmente definidos, enquanto outros têm limites não tão precisos. Um exemplo é a diferença entre um gerente e um líder. Você pode ser gerente e líder ao mesmo tempo, mas o fato de ser um líder incrível não significa que, necessariamente, seja um excelente gerente, e vice-versa. Então, qual é a diferença?
No livro On Becoming a Leader, Warren Bennis escreve sobre algumas diferenças decisivas entre um líder e um gerente. Aqui estão alguns diferenciais extraídos do livro, assim como ideias de Gene Wade, fundador e CEO da UniversityNow, e o guru da administração moderna Peter Druker.
1) O líder inova, enquanto o gerente administra.
Isso significa que o líder é quem traz novas ideias e move o resto da empresa para frente. Essa pessoa tem que constantemente manter os olhos no horizonte e desenvolver novas estratégias e táticas. Ele precisa estar bem informado sobre as últimas tendências, estudos e conjuntos de habilidades.
“Tem gente que apenas executa suas tarefas, em vez de pensar sobre o que está fazendo. Os que pensam são os líderes”, diz Wade.
Por outro lado, o gerente mantém o que foi acordado. Essa pessoa precisa manter sua atenção na entrega final e manter o controle, ou então sua empresa pode perder o rumo.
No livro The Wall Street Journal Essential Guide to Management: Lasting Lessons from the Best Leadership Minds of Our Time, Alan Murray cita Druker ao dizer que o gerente é quem estabelece metas apropriadas, analisa, avalia e interpreta a performance. O gerente conhece bem as pessoas que trabalham com ele e sabe quem é o melhor para realizar tarefas específicas.
2) O líder inspira confiança e o gerente confia no controle.
Wade diz que um líder é quem inspira outras pessoas a dar o seu melhor e sabe como estabelecer adequadamente o ritmo e o andamento dos trabalhos para o resto da equipe.
“Liderança não é o que você faz, é o que outros fazem ao seu comando”, diz ele. “Se ninguém responde aos seus chamados, então você não é um líder de fato”.
E se as pessoas decidem comprar sua ideia porque você as inspirou, então significa que você criou um vínculo de confiança dentro da empresa, o que é fundamental, especialmente se seu negócio está rapidamente mudando e depende que as pessoas acreditem na sua missão.
Sobre os gerentes, Druker escreveu que o trabalho deles é manter controle sobre as pessoas ao ajudá-las a desenvolver seus potenciais e a extrair seus melhores talentos. Para fazer isso com eficiência, precisa conhecer as pessoas com quem trabalha e entender seus interesses e paixões.
O gerente então “cria um time com essas pessoas, por meio das decisões sobre remuneração, colocação, promoção e através de suas comunicações com a equipe. “Gerenciar um projeto é uma coisa, delegar poder aos outros é outra” diz Wade.
3) O líder pergunta “o quê” e “por quê”, enquanto o gerente pergunta “como” e “quando”.
Para perguntar “o quê” e “por quê”, você precisa estar disposto a perguntar a outros porque certas ações estão ocorrendo – e isso, às vezes, envolve desafiar seus superiores.
“Isso significa que eles podem encarar instâncias superiores quando acreditam que alguma coisa precisa ser feita pela empresa”, diz Wade. “Eu sempre digo aos meus colegas: não espero estar certo o tempo todo, espero estar muito errado.”
Se sua empresa passa por um fracasso, o trabalho do líder é chegar e dizer: “o que aprendemos com isso?” e “Como usamos essa informação para clarear nossos objetivos ou sermos melhores?”.
Ao contrário, os gerentes não pensam muito sobre o que o fracasso significa, diz Wade. O trabalho deles é perguntar “como” e “quando” e garantir que executem o planejamento como foi combinado.
Drucker escreveu que gerentes aceitam o status quo e são como soldados de um exército. Eles sabem que ordens e planejamento são cruciais e que seu trabalho é manter a concentração nos objetivos atuais da empresa.
Apesar de os dois papéis serem similares, “Os melhores gerentes são também líderes”, diz Waden. “Eu acho que você pode ser os dois, mas é preciso tempo para amadurecer ambos os perfis”.

sábado, 25 de agosto de 2012

EXPERIÊNCIA PARA SER EMPRESÁRIO








Ter os conhecimentos básicos em vendas e atendimento ao cliente não garantem que o empreendedor tomará as melhores decisões. O negócio é aprender na prática




Os empreendedores aprendem logo cedo que quanto mais experiência na hora de abrir seu negócio, melhor. Embora muitos tenham experimentado trabalhos em setores diferentes, é difícil encontrar um empreendedor que tenha método para buscar o conhecimento ANTES de abrir sua empresa.
A revista Inc. listou cinco empregos que todo empreendedor deveria tentar, ainda que fosse por alguns meses apenas. E garante: ainda que a experiência seja curta, as lições servem para a toda a vida.
1. Vendas Um negócio sem clientes não é um negócio, por isso todo empreendedor deve ter conhecimento sobre vendas. Sem essa experiência, os desafios podem ser enormes. Se não conseguir explicar claramente a lógica do negócio e os benefícios que uma decisão ou ação poderão trazer será quase impossível conseguir um financiamento, estabelecer parcerias, motivar empregados e, claro, conseguir os primeiros clientes.
Conselho: Venda algo, qualquer coisa. De preferência, trabalhe apenas com comissão. Assim você vai perder a timidez e a hesitação, vendo que seu salário é resultado direto do seu esforço e sua técnica de venda.
2. Fast food A maioria das franquias emprega um processo rigoroso de controle: procedimentos operacionais, melhores práticas, padrões de eficiência, etc. Quando se trata de fast food, é tudo uma questão de controle – especialmente para os funcionários. Até mesmo as empresas que adotam uma atitude mais relaxada precisam de algum tipo de controle e padrão para garantir que as necessidades do cliente sejam satisfeitas.
Conselho: Depois de deixar para trás qualquer ressentimento de fazer tudo de um certo jeito, você começará a entender o valor dos sistemas que produzem resultados consistentes e comprovados. Se você trabalhar no caixa, vai aprender mais em meses sobre como lidar com clientes do que aprenderia em cinco anos na maioria dos outros empregos.
3. Trabalho manual Trabalhar como pedreiro, carregador ou empacotador em um supermercado podem dar uma sensação de dever cumprido ao final do expediente. A sensação é maior quando se constrói algo, seja uma mesa ou um prédio.
Conselho: Faça algum tipo de trabalho manual e você logo vai perceber que é capaz de trabalhar muito mais do que imaginava. Também vai aprender que todo empregado, não importa quão insignificante pareça na escala hierárquica, merece respeito.

4. Atendimento ao cliente Conseguir equilibrar as necessidades do cliente e as de um negócio é um dos maiores problemas para os empreendedores. Empregos no setor de atendimento ao cliente vão desde passar o dia ao telefone ouvindo reclamações até lidar com papelada em um escritório. Seja como for, a experiência de responder dúvidas dos consumidores, preencher formulários, lidar com pedidos e reclamações – ajudando os colegas e tentando atingir as metas da empresa, ao mesmo tempo – é inestimável.
Conselho: Quando você se tornar um empreendedor, ficará muito grato ao conseguir seus primeiros clientes. Não espere muito tempo para aprender como servi-los da melhor maneira. Um emprego de ritmo frenético, como é o de um call center, é o melhor laboratório para aprender os “sins” e os “nãos” do negócio.
5. Babá Não é porque cuidar de dezenas de funcionários será como cuidar de crianças, mas sim porque as babás aprendem a cuidar dos filhos dos outros. Ao cuidar de um bebê ou uma criança pequena, a babá precisa se certificar de que está tudo bem, física e emocionalmente, com o “bem mais precioso” da família.
Conselho: Ao tornar-se um empreendedor com dezenas, centenas, talvez até milhares de funcionários abaixo de você, será o mesmo tipo de responsabilidade. O bem estar dos funcionários e de suas famílias depende das suas decisões. Os pais depositam sua confiança nas babás. Seus empregados vão colocar o mesmo nível de confiança em você. Então, garanta que quando essa hora chegar, você estará preparado. 


quinta-feira, 5 de julho de 2012

DINHEIRO DO DONO E DINHEIRO DA EMPRESA







A contabilidade pessoal deve sempre ser separada da contabilidade da empresa.Adote isso como um princípio básico para a boa administração do seu negócio, seja você dono de uma empresa ou um empreendedor informal.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

DICA: CUIDADO COM EMPREGAR PARENTES





Empresas que empregam pelo menos uma pessoa têm lucro líquido mensal cerca de 30% maior do que o empreendedor que trabalha por conta própria.


Motivo: o funcionário gera excedente de produção
que se reverte em ganhos para o empregador. 


Mas CUIDADO: empregar parentes pode não ser uma boa idéia. Em geral, a produtividade média nesses casos é menor.

terça-feira, 19 de junho de 2012

DICAS - AUMENTANDO AS VENDAS




NOS DIAS ATUAIS , os consumidores
estão sempre em busca de algo novo
– e o que é inovador pode envelhecer
muito rapidamente.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

A IMPORTÂNCIA DA IMAGEM PARA EMPRESA


Melhora no visual da loja amplia vendas em até 40%




Conquistar clientes fica bem mais fácil quando se tem uma loja atraente, bonita, confortável e bem organizada.  A simples melhoria no aspecto visual de um estabelecimento pode ampliar as vendas de 12% até 40%, aponta pesquisa realizada pelo Sebrae-SP.  De acordo com o levantamento, a percepção visual é o alicerce de qualquer esforço para atrair clientes.  Consequentemente, todo negócio que busca se diferenciar da concorrência deve começar cuidando para que esse primeiro impacto seja eficaz.  

“É comum encontrarmos estabelecimentos com fachadas muito velhas, sem pintura adequada, com árvores ou outros obstáculos impedindo a visão do consumidor e até sem nenhuma informação clara do que seja o ramo de atividade da empresa”, diz Gustavo Carrer, consultor do Sebrae-SP. “É importante que o empreendedor saiba que se trata de um item fundamental e que a escolha de cores, luminosos e letreiros merecem atenção especial, pois transmitem muitos significados e podem ajudar ou atrapalhar a atração de consumidores”, completa.

No que se refere às vitrines, o cuidado também deve ser constante, já que se trata do elemento mais importante para atração de consumidores. “Ela deve expor a melhor amostra dos produtos que serão encontrados no interior da loja e precisa chamar a atenção em poucos segundos”, alerta o consultor. A iluminação deve destacar as mercadorias, decorar os espaços especiais e também acompanhar o estilo e a personalidade da loja.“Ela pode destacar partes atrativas do estabelecimento e disfarçar partes visualmente desagradáveis que ainda não podem ser mudadas”, completa Carrer.

São importantes ainda itens como acessibilidade e climatização da loja, cuidados com provadores e banheiros. “Tudo isso conta para atrair consumidores e manter os clientes satisfeitos”, afirma o consultor.

Confira algumas dicas de como melhorar a sua loja e as vendas.

Fachada -  Ela é uma ferramenta de comunicação com seu cliente e, por isso, deve passar a informação sobre o tipo e estilo da loja. Procure explorar todas as oportunidades de comunicação visual da fachada, mas evite excessos.

Vitrine -  Ela deve indicar ao cliente qual a variedade de produtos comercializados. Para manter-se atraente, a vitrine deve ser renovada frequentemente.

Iluminação -  Este item exerce forte influência no comportamento de compra dos consumidores. Portanto, o sistema de iluminação ideal deve proporcionar conforto
visual, evitando distorção nas cores e valorizando o ambiente e os produtos expostos.

Provadores - Um bom provador contém: espelho amplo e de boa qualidade, banco ou cadeira, cabideiros ou ganchos e perfeita iluminação. É importante dar atenção redobrada à iluminação e climatização do ambiente: como decisões importantes ocorrem neste local, nada deve interferir.

Acessibilidade - Tenha entradas amplas e rampas de acesso à loja. Mas atenção com a inclinação e a altura dos degraus, para que não se transformem em armadilhas para os consumidores. Simule o acesso à loja, desde a calçada até a finalização da venda no caixa, passando pelos provadores. Se houver mais de um piso, avalie a necessidade de criar acesso especial.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

COMO AUMENTAR AS VENDAS?





Um grande desafio do empreendedor é manter as vendas aquecidas e para isso a criatividade tem que está presente no dia-a-dia do empreendimento, que acha que os clientes são fieis e não tem necessidade de fazer mais nada... sinto informar que a realidade não é bem essa, isso pode dá certo por um tempo mas não durante todo o tempo.


Invista em promoções, divulgações, faça com que seu empreendimento seja lembrado o tempo todo.


Abaixo seguem algumas dicas para você aproveitar e aumentar as vendas:



1. Aniversário da loja: ofereça preços ou condições especiais.

2. Aniversário do cliente:ofereça uma vantagem ou desconto no mês, na semana ou no dia.

3. Bexigas de sorte: coloque várias penduradas na loja, contendo papeis com porcentagens de descontos. Na hora de pagar, o cliente estoura uma e descobre o que ganhou.

4. Clientes diferenciados:cadastre todos e informe-os de suas promoções, convidando-os a tomar café, assistir a um jogo ou a retirar um brinde na loja.

5. Demonstrações: para que o consumidor tenha contato com o produto, veja as amostras e folhetos.

6. Dia do profissional: ofereça condições especiais nos dias dos profissionais que condizem com o público da sua loja.

7. Fidelidade: através de selos, tickets ou cartões, você acompanha a freqüência de compra dos clientes. Após determinado número de vezes ou valor adquirido nas compras, ofereça uma unidade grátis ou outra vantagem.

8. Garantia: ofereça garantia para os produtos que você vende. Mesmo que você compre e comercialize artigos já garantidos pelo fabricante, o cliente terá mais confiança em comprar na sua loja.

9. Idade: dê descontos ou ofertas especiais para clientes de determinada idade mínima ou máxima.

10. Roleta da sorte: na hora de pagar, o cliente gira a roleta para ganhar uma vantagem adicional. Coloque porcentagens de desconto, bônus para a próxima compra, brindes, etc.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

COMO MONTAR UM NEGÓCIO SEM DINHEIRO - 2


De boas ideias, o mundo do empreendedorismo está cheio. O grande desafio é tirá-las do papel. E o maior vilão desta equação costuma ser sempre o mesmo: a falta de dinheiro. Mas é possível abrir um negócio com nenhum (ou quase nenhum) dinheiro? A melhor resposta é: sim e não. A prática mostra que não é impossível, mas é muito difícil.

“É possível abrir qualquer negócio com praticamente nenhum dinheiro, mas as possibilidades de ser um bom negócio são mais reduzidas”, opina Marcelo Aidar, co-responsável pelo Centro de Empreendedorismo e Novos Negócios da FGV. “Quanto maior a barreira de entrada, maior a possibilidade de crescimento do negócio. Se é fácil entrar, você inevitavelmente terá muitos concorrentes”, justifica o professor.
Por outro lado, a escassez de recursos pode ser um importante combustível para a inovação. “Excesso de recurso nunca foi muito bom, porque não deixa a criatividade florescer”, pondera Aidar.


Confira a seguir algumas dicas para quem quer se arriscar em uma empreitada com pouco dinheiro:

1. Prepare-se para empreender
Antes de embarcar em um projeto de alto risco, esteja certo de que você tem recursos suficientes para manter ao menos suas despesas pessoais até que o negócio vingue. Se você não tem um a boa poupança, comece desenvolver sua ideia em paralelo ao emprego atual. Além disso, certifique-se de que o seu negócio realmente tem potencial para dar certo. Pesquise muito bem o segmento, converse com outros empresários do ramo e identifique o seu potencial diferencial. “Você tem que compensar a falta de recursos de outras maneiras. Tem que ser um negócio que você conhece muito bem ou algo muito inovador”, destaca Aidar.

2. Empreenda com o dinheiro dos outros
Se você tem uma ideia realmente boa, o primeiro passo é tentar vendê-la para alguém. “Transforme a oportunidade que você identificou em um discurso de venda adequado para atrair pessoas que tenham dinheiro”, aconselha José Dornelas, especialista em empreendedorismo e autor do livro “Empreenda (quase) sem dinheiro”, da Editora Saraiva. Se sua ideia é realmente inovadora, você pode buscar recursos de subvenção econômica do governo ou mesmo ir atrás de um investidor. Se o negócio não é disruptivo, mas tem um bom potencial de lucro, encontrar um sócio entre pessoas do seu convívio – amigos, parentes e até conhecidos – pode ser uma saída.

“Sempre procure capital de terceiros. Se você não encontrar, é um sinal de que talvez o seu negócio não seja tão bom”, recomenda Evandro Paes dos Reis, professor de Empreendedorismo e Inovação da BSP (Business School São Paulo). Seja qual for o modelo de sociedade escolhido, é importante criar regras claras quanto à participação de cada sócio tanto na distribuição dos lucros futuros quanto no dia-a-dia do negócio para não sair perdendo no final. “O empreendedor não pode virar um empregado de luxo do investidor”, destaca Reis.

3. Faça parcerias estratégicas
Se sua idéia é realmente boa, você pode convencer fornecedores e clientes a apostarem nela junto com você. Mais uma vez, seu discurso de venda terá que ser matador. Convença seus fornecedores e colaboradores a correr riscos junto com você – se eles enxergarem potencial de sucesso na sua ideia, podem concordar em receber o pagamento mais para frente ou até trocar seus serviços por uma participação no negócio. A lógica é a mesma para o cliente. “Além de preços diferenciados, a possibilidade de ter exclusividade em um determinado serviço ou produto pode ser um atrativo”, ressalta Aidar.

4. Exercite o networking
Ter uma boa rede de contatos e usá-la da maneira certa é fundamental. Suas conexões podem ajudá-lo a encontrar potenciais parceiros, oportunidades de negócio e promover seu produto usando o bom e velho boca-a-boca – recurso fundamental para quem quer construir uma boa reputação em qualquer negócio, especialmente sem dinheiro.

5. Tire proveito das circunstâncias
Aproveitar as oportunidades que aparecem à sua frente também é crucial. Seja flexível, adapte seu negócio às circunstâncias. “Imagine que você gosta de cozinhar e quer abrir um restaurante, mas não tem dinheiro. Então você fica sabendo que o amigo de um amigo tem um café e está procurando um fornecedor de comidas prontas. Você vai lá, oferece uns quiches e o negócio dá certo. De repente você descobre que talvez valha mais a pena abrir uma pequena indústria de comidas premium do que um restaurante”, exemplifica Álvaro Cardoso Armond, professor do Insper.. “É preciso estar em estado permanente de alerta, porque as oportunidades vão atravessar o seu caminho e você tem que estar atento para tirar proveito delas”, acrescenta ele.

6. Tenha um plano de ação
Ser adaptável não significa abrir mão do planejamento. Quanto mais escassos os recursos de uma empresa, melhor eles devem ser administrados, afinal de contas, qualquer deslize pode ser fatal. “Defina metas e procure aprender aquilo que você não sabe sobre o negócio”, aconselha Dornelas. Elabore um bom plano de negócios e faça as adaptações necessárias no dia-a-dia. Ser capaz de colocar a ideia no papel é um passo importante para que você se sinta seguro de que realmente tem um negócio sólido nas mãos.

Fonte: Portal Exame

terça-feira, 5 de junho de 2012

COMO MONTAR UM NEGÓCIO SEM DINHEIRO?




Tenho recebido várias consultas de como montar um negócio sem dinheiro.
Bem é uma situação que exige muito mais esforço e disciplina, mas é possível.
Algumas coisas devem ficar bem claras para o negócio ter sucesso:
  1. Como você está começando o negócio sem dinheiro também não vai tirar dinheiro dele para resolver todos os seus problemas financeiros;
  2. Você tem que encarar o negócio como uma empresa, e não um mero "quebra-galho"
  3. Tenha disciplina e dedicação suficiente para compensar a falta de dinheiro;
  4. Monte um negócio de acordo com suas aptidões e gostos - trabalhar sem dinheiro em algoque não gosta é trágico;
  5. Pesquise e estude bastante seu mercado, produto, clientes e fornecedores;
  6. Acredite que vai vencer, este é o primeiro passo
Quais os negócios possíveis de montar sem dinheiro?
Fabricar alguma coisa dentro de suas aptidões;
Dar aulas de reforço para estudantes;
Fazer trabalhos gráficos no computador de casa;
Montar sites;
Dar aulas de dança;
Montar grupos de idosos ou crianças para passeios;



Dois casos reais:
1) Há alguns anos atrás meu irmão estava na praia tomando cerveja e comendo caranguejo e naturalmente o copo vai ficando sujo pois caranguejo deixa as mãos muito suja, ele pediu ao garçom para trocar os copos que estavam na mesa. Ocorre que o garçom passava pra lá, passava pra cá e nada de trocar, ele chamou o dono do bar para reclamar. O dono disse que iria providenciar de imediato, recolheu os copos da mesa e trouxe todos limpos. Meu irmão perguntou se ele só tinha aqueles copos e ele disse que sim que os copos quebravam muito e nem sempre ele tinha tempo de ir ao centro comprar novos copos mas que na próxima semana teria mais copos. Meu irmão vendo uma oportunidade disse: "eu vendo copos americanos, se o senhor quiser amanhã eu trago, quer quantas caixas?" O homem ficou empolgadíssimo e pediu 5 caixas.
Na verdade meu irmão não vendia copo coisa nenhuma, ele vendia assistência técnica de máquinas, mas no dia seguinte estava lá com as 5 caixas de copos e mais outras 5 que vendeu nas barracas vizinhas. Durante quase 2 anos ele reforçou o orçamento vendendo copos, talheres, guardanapos e vários outros produtos similares nos finais de semana para os donos de barracas que não tinham tempo e nem podiam se ausentar das barracas para fazer compras. 
Quando ele parou por ter montado outro negócio passou a venda de copos para o cunhado que na ocasião estava desempregado e com as vendas conseguiu sustentar a família durante muito tempo.
Isso foi há mais de 10 anos e não sei se isso hoje é viável, mas o que quero dizer é que devemos ficar atentos as oportunidades que surgem a nossa frente.


2) No final de 2008 minha filha estava fazendo cursinho preparatório para o vestibular e quem tem filho nessa fase sabe que quando chega o final do ano os professores aproveitam mesmo para ganhar dinheiro nontando aulão de final de semana, cursos extras, simulados, matérias isoladas etc etc etc e cada um cobra seu preço que é um pouco daqui mais um pouco dali fica realmente alto e eu não estava podendo arcar com todos os cursos que ela queira fazer. 
Sempre ensinei a ela que não se deve deixar de fazer algo por falta de dinheiro, deve-se pensar em como conseguir dinheiro para realizar o que queremos.
Bem ela é habilidosa em usar o computador, até então apenas para trabalhos escolares, foi ai que orientei ela a usar seu talento para conseguir o dinheiro dos cursos.
Ela passou a fazer calendários personalizados e vender para a vizinhança, tirava fotos das crianças e levava o calendário pronto para as mães quem ia deixar de comprar? R$ 2,00 cada um... ela fez tantos calendários que pagou todos os cursos e passou a fazer cartões de visitas, páginas de álbum, restauração de fotos, até santinhos para missa de sétimo dia. Só parou porque precisava de tempo para estudar, mais uma vez o que quero dizer é que devemos ficar atentos as oportunidades e usar o talento que temos.

Se você tem uma história de sucesso ou alguma dica e quer compartilhar conosco deixe seu comentário que todos nós agradecemos!

quarta-feira, 30 de maio de 2012

OS 10 PRINCIPAIS ITENS DE UM PLANO DE NEGÓCIOS




1 – Ramo de atividade: Descrever, sucintamente, um histórico da empresa. Os motivos da escolha do ramo de atuação e da ideia de negócio. Por que escolheu e quais as tendências de mercado. O que a empresa fará e de que forma será feito. No Ramo de atividade, também são informados a missão, a visão e os valores.
2 – Mercado de atuação: Uma das principais etapas do plano de negócio. Normalmente, se resume em dados sobre os Concorrentes – Identifica os principais concorrentes, quais produtos ou serviços oferecem, pontos fortes e fracos. Consumidores – Identifica prováveis compradores, onde estão, o que necessitam e desejam, frequência de compra e a melhor forma de vender. Fornecedores – Identifica quem são, onde estão, o que oferecem. Marcas, qualidade e quantidade. Pontos fracos e fortes e quais as oportunidades e ameaças que esses pontos podem refletir no negócio. Preços, frequência de compra por fornecedor, formas e facilidades de pagamento, descontos, promoções, qualidade de atendimento, tempo de entrega, contatos, etc.
3 – Produtos e serviços: Descrever informações detalhadas sobre os produtos e/ou serviços a serem vendidos. Registrar informações menos evidentes. Relacionar as vantagens e desvantagens dos produtos e/ou serviços em relação aos dos concorrentes. Registrar diferenciais frente à concorrência. Embalagens, tamanhos, cores, sabores, etc.
4 – Localização: Dependendo do tipo de negócio, é importante lembrar que a localização deve ser estrategicamente definida. Essa escolha pode significar a diferença entre o sucesso ou o fracasso de um empreendimento. Analisar e descrever itens como: Facilidade de acesso, estacionamento, placa de identificação, tráfego, ruídos, higiene, segurança, espaço físico para carga e descarga de produtos, infraestrutura tecnológica e elétrica, etc.
5 – Marketing: Descrever informações sobre as ações de marketing. Como os produtos ou serviços serão divulgados. Por meio de quais mídias. Como serão feitos, onde, quando, quem fará, quanto custará, de quanto em quanto tempo. Ações voltadas aos Concorrentes, Fornecedores e Colaboradores também são consideradas ações de marketing: Bom atendimento, preço competitivo, promoções, descontos, equipe bem treinada, facilidades de pagamento, parcerias com fornecedores e benefícios para os colaboradores.
6 – Processo operacional: Descrever como o negócio irá funcionar. Que trabalho será feito; quem fará; com quais ferramentas e equipamentos, quanto tempo precisará para cada atividade. Os processos operacionais podem ser os processos de compra e venda, estocagem de mercadorias, distribuição e entrega de produtos, treinamento de equipes, etc.
7 – Projeção de volume de vendas: Descrever a quantidade de vendas pretendidas para um período de tempo. Considerar a necessidade e a procura do mercado consumidor; os tipos de produtos a serem colocados à venda; a disponibilidade de pessoal para atender a demanda; a capacidade dos recursos materiais – máquinas, instalações, estoque; a disponibilidade de recursos financeiros.
8 – Necessidade de pessoal: Identificar a quantidade de pessoas necessárias para atender todos os trabalhos a serem realizados e quais as qualificações que deverão ter para atender as exigências de cada cargo.
9 – Análise financeira: Parte fundamental do plano de negócio. Neste passo se faz uma estimativa do resultado da empresa a partir dos dados pré-projetados nos itens anteriores. Também se faz uma lista das compras de equipamentos, materiais e despesas com instalações e gastos necessários para o funcionamento inicial da empresa.
10 – Análise final: Ao finalizar todos os passos do plano de negócio, é muito importante analisar todas as informações e resultados apresentados, inclusive o Lucro Operacional (lucro líquido), para garantir a satisfação financeira esperada pelo empreendedor ou sócios.

terça-feira, 29 de maio de 2012

VANTAGENS DE FAZER UM PLANO DE NEGÓCIO



Fazer um Plano de Negócios é muito importante para o sucesso do negócio.

O Plano de Negócio é um documento que reúne informações sobre as características, condiçõies e necessidades do futuro empreendimento, com o objetivo de analisar sua potencialidade e sua viabilidade, além de facilitar sua implantação. ELE É SEU GPS


Vantagens de fazer um plano de negócio:


1. Permite ao empreendedor aprimorar sua idéia, tornando-a clara, precisa e de fácil entendimento. Para isso, ele terá de buscar informações completas e detalhadas sobre o mercado e o seu negócio, assegurando assim uma visão de todo o contexto. Lembre-se que uma idéia é diferente de uma oportunidade de negócio devidamente analisada;
2. Permite conhecer todos os pontos fortes e fracos do futuro negócio. Com isso, possibilita a diminuição dos riscos de fracassar (riscos calculados);
3. Facilita a apresentação do negócio a fornecedores e clientes potenciais, contribuindo para as negociações de apoio;
4. Analisa o volume de recursos que será necessário para a implantação (quanto de capital será necessário?), a lucratividade e a rentabilidade do negócio;
5. Permite a simulação de situações favoráveis e desfavoráveis (e se as vendas ficarem 20% abaixo do previsto?);
6. Permite que os sócios negociem claramente as funções de cada um;
7. É importante para a contratação de funcionários e para a orientação deles na execução de suas tarefas, apresentando as perspectivas de crescimento para o negócio;
8. É um importante documento para a apresentação a futuros sócios, investidores e bancos;
9. Funciona como uma espécie de "antídoto" para diminuir a mortalidade das novas empresas e para garantir o crescimento das empresas já existentes;
10. Permite avaliar o novo empreendimento do ponto de vista mercadológico, técnico, financeiro, jurídico e organizacional. O empreendedor terá uma noção prévia do funcionamento da sua empresa em cada um destes aspectos;
11. Permite avaliar a evolução do empreendimento ao longo de sua implantação para cada um dos aspectos definidos no Plano de Negócio podendo, assim, comparar o previsto com o realizado;
12. Facilita ao empreendedor a obtenção de empréstimos, quando o seu capital não for suficiente para os investimentos iniciais;
13. Atrai clientes e fornecedores, pois, com certeza, irão sentir-se mais seguros em estabelecer relações de negócio, após terem a possibilidade de avaliar o planejamento feito.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

10 ERROS QUE PODEM DETONAR O SEU NEGÓCIO ANTES MESMO DELE NASCER




Pular o mais básico dos pré-requisitos, o plano de negócio, pode comprometer todo o esforço para tornar um negócio viável.

De acordo com a última pesquisa GEM (Global Entrepreneurship Monitor), o Brasil tem a maior taxa empreendedora do G20 e dos Bric. Por outro lado, o país tem ainda um índice muito alto de falência entre os pequenos negócios. Nesse cenário, a estrutura macroeconômica e as dificuldades regionais podem, sim, ter uma boa parcela de culpa nos insucessos. Afinal, nosso ambiente não é dos mais propícios para quem quer fazer negócios: impostos altos, burocracia excessiva, baixa qualificação dos profissionais etc. Mas erros simples cometidos pelos empreendedores também podem ser fatais.
Pular o mais básico dos pré-requisitos, o plano de negócio, pode comprometer todo o esforço para tornar um negócio viável. Além disso, entrar num mercado sem conhecê-lo também é arriscado e frustrante.
Como explica a empreendedora e consultora Ana Lúcia Pedro Fontes, "misturar as finanças da empresa com as pessoais, Fazer sociedade por amizade e não por competência e entrar num negócio com o qual não se identifica simplesmente porque acha que vai dar dinheiro" também podem ser garantias de fracasso.
Para ajudar os novos empresários, Ana Lúcia levantou os 15 principais erros cometidos na hora de abrir um negócio. Confira:

1) Não fazer um plano de negócio, ou então fazer um muito complexo, difícil de explicar;

2) Não entender o mercado onde vai atuar;

3) Misturar as finanças da empresa com as pessoais;

4) Pensar primeiro na estrutura, no escritório, na cadeira, no local e depois no modelo do 
negócio;

5) Idealizar o negócio e não dividir com ninguém, perdendo a oportunidade de obter dicas importantes;

6) Acreditar simplesmente que se o negócio não existe no Brasil é um negócio bom e você vai navegar tranquilamente no oceano azul;

7) "Se achar" acima de qualquer coisa e não buscar capacitação para ser empreendedor;

8) Fazer sociedade por amizade e não por competência;

9) Entrar num mercado ou negócio porque acha que vai dar dinheiro mas não gosta;

10) Não selecionar bem os funcionários, preferindo uma equipe mediana;

sexta-feira, 27 de abril de 2012

O NOVO EMPRESÁRIO



Embora uma boa formação seja algo valioso para um empreendedor, é impossível ignorar o fato de que algumas coisas só se aprendem na prática. Investir em educação sempre vale a pena, mas a diferença entre a teoria e a realidade é que a última sempre vem com um número de variáveis que podem definir o sucesso ou o fracasso de um negócio. Então, se você acha que vale a pena conferir alguns conselhos de quem já sentiu na pele os desafios de abrir uma empresa, veja as dicas abaixo, compartilhadas por Khary Cuffe, fundador da produtora de vinhos Heritage Link, no site da Inc.
1. Abrir um negócio requer sacrifícios
Embora a afirmação seja um clichê, sua repetição nunca é demais. Nenhuma aula no mundo pode preparar alguém para o estresse físico, mental e espiritual que a abertura de uma empresa envolve. Acabam-se os horários de ir para casa, as férias e as horas de sono. A vida social e familiar fica mais limitada. Antes de começar a empreender, pergunte-se se está pronto para encarar tudo isso.

2. O sucesso raramente ocorre da noite para o dia

Esqueça histórias romantizadas, como as do Google e do Facebook. Elas são exceções. Empresas como Amazon e LinkedIn levaram anos até se tornarem lucrativas. Se você quer criar algo significativo, seja paciente, pois esse é um processo lento.
3. Se necessário, faça mudanças
Na maioria dos casos, é difícil manter-se extremamente fiel à sua visão original. É preciso estar atento e acompanhar as mudanças da economia e do mercado. Em vez de deixar fatores externos destruírem a sua ideia, aproveite a oportunidade para repensar o seu modelo de negócios e melhorar seus resultados.
4. Estratégias de vendas não podem ser ensinadas
Independentemente do seu público ou produto, é fundamental estar em contato direto com seus clientes para fechar um negócio. Você pode até aprender estratégias de vendas em uma sala de aula, mas o carisma de um bom vendedor é adquirido apenas ao longo dos anos.
5. Pense grande (mesmo que você seja pequeno)
Pensar em grande escala obriga o empreendedor a estabelecer metas ambiciosas e criar processos que viabilizem esse crescimento. Por outro lado, é importante conhecer as suas limitações para não crescer desordenadamente, dando passos maiores que as pernas. No final, tudo tem a ver com correr atrás do seu sonho dentro do seu próprio ritmo.