Blog de empreendedorismo e dicas de gestão empresarial para pequenas e médias empresas.

terça-feira, 27 de março de 2018

DICA: PRO LABORE X DISTRIBUIÇÃO DE LUCROS


Pro Labore é diferente de distribuição de lucros.

Pro Labore é o salário do sócio que trabalha na empresa e distribuição de lucros é feito de forma proporcional a participação dos sócios no capital da empresa e ocorre quando é feito a apuração de resultado.

Valor do Pró Labore e valor da Distribuição de lucro




É preciso lembrar que sobre o pró labore incidem INSS e IR, o que não acontece com o lucro, que é tributado na fonte. Então, é mais vantajoso estabelecer um Pró labore baixo e declarar a maior parte da retirada como lucro? Não é bem assim. "Se a empresa reparte ALTOS valores de lucros regularmente entre os sócios e cada um tem oficialmente um pró labore baixo, a Receita Federal entenderá essas transações como fraude.

SÓCIOS INVESTIDORES E A RETIRADA DE PRO LABORE





Os sócios investidores, aqueles que contribuem apenas com recursos para a formação do capital da empresa, só têm direito ao lucro apurado anualmente. Mas os que entram com dinheiro e também trabalham no negócio têm direito tanto aos lucros quanto ao pró-labore.

RETIRADA EXCESSIVA DO PRO LABORE



Muitos empresários fazem retiradas da empresa sem nenhum critério, aliás com um único critério: EU MEREÇO, EU PRECISO! sem nem se preocupar se a empresa tem ou não condições de bancar, eles não querem em nenhuma circunstância baixar o padrão de vida que estão vivendo, mesmo sabendo que a empresa está atravessando dificuldades. É o mesmo caso que aconteceu na fábula da galinha dos ovos de ouro.

Analise, pondere. Você quer matar sua galinha dos ovos de ouro ou quer dá um passo para trás para depois poder dá vários passos para frente.




Um camponês e sua esposa possuiam uma galinha, que todo dia, sem falta, botava um ovo de ouro

Supondo que dentro dela deveria haver uma grande quantidade de ouro, eles então a sacrificam, para enfim pegar tudo de uma só vez. 

Então, para surpresa dos dois, viram que a ave, em nada era diferente das outras galinhas. 

Assim, o casal de tolos, desejando enriquecer de uma só vez, acabam por perder o ganho diário que já tinham assegurado. 

quinta-feira, 22 de março de 2018

QUAL O VALOR IDEAL DO PRO LABORE?



Antes de responder a essa pergunta vamos esclarecer o que é PRO LABORE, é o salário do dono da empresa. Pode ser um valor fixo ou variável, quando é definido que a remuneração do dono será um percentual do faturamento.

É muito importante que esse valor seja previamente definido para evitar que a retirada seja maior do que a empresa tenha capacidade de aguentar e evitar também que o dono tire pouco ou nada por mês.

Vale salientar que esse pro labore não é apenas o dinheiro retirado do caixa, mas tudo que a empresa paga para o dono (combustível, cartão de crédito, aluguel, faculdade etc), tudo que ele tira de mercadorias para ele (bolsas, roupas, etc depende do ramo da empresa), o que ele consome extra da empresa (cerveja, balas, e tudo aquilo que pode ser consumido da empresa), enfim tudo que sai do caixa da empresa. 

Então, qual o valor certo para o PRO LABORE? Responder essa pergunta não é simples pois nem sempre a resposta é a que se quer ouvir.

Quando perguntamos a muitos empresários quanto é seu pro-labore não sabem dizer ou dizem que só trabalham e não veem a cor do dinheiro, normalmente esses empresários misturam suas contas com as da empresa, fazendo do caixa da empresa a extensão do seu bolso.

Um bom parâmetro é: "Se você fosse um empregado com suas atribuições quanto seria o seu salário?"
Infelizmente não é porque você é o dono da empresa que pode tirar quanto quiser do caixa, tem que ter limite para a empresa não quebrar, afinal você não pode matar a galinha dos ovos de ouro.



UM DOS PRINCIPAIS MOTIVOS DE MORTALIDADE DAS EMPRESAS É A "MISTURA" DE DINHEIRO DA EMPRESA COM DINHEIRO DO EMPRESÁRIO - POR ISSO É MUITO IMPORTANTE QUE SE DETERMINE O PRO LABORE E RESPEITE ESSE LIMITE.




CARREIRA E EMPREENDEDORISMO: UMA UNIÃO POSSÍVEL?




Odilon Medeiros*

Na minha rotina profissional, venho comprovando o que a imprensa vem divulgando: o número de empreendedores no Brasil vem aumentando. 

Entretanto, o número de empresas que encerram as suas atividades antes de dois anos é estarrecedor: mais da metade! E as causas são quase sempre as mesmas: acreditar que ter uma boa ideia é suficiente para manter o negócio, não assumir que precisa de ajuda, falta de conhecimento gerencial básico, etc. 

A carreira de qualquer profissional deve ser gerida como uma empresa senão também “quebram”. E neste aspecto, por falta de empreender na condução dela, muitos profissionais se frustram, não evoluem, se desmotivam e até somatizam. 

Outros fatores, todos ligados ao comportamento do empreendedor, também causam impactos negativos nos resultados nas empresas e nas carreiras. E neste grupo eu destaco a ansiedade, os medos, os traumas, a falta de conhecimento sobre os próprios pontos fortes e também sobre os pontos que precisam ser trabalhados e melhorados na sua visão de mundo. 

E o que falar sobre as crenças limitantes? Para quem não sabe, crenças limitantes são aquelas mensagens que nós mandamos para nós mesmos informando que não temos condições de fazer algo, que é impossível, que aquilo que estamos pensando, querendo ou planejando não dará certo. É importante destacar que elas, as tais crenças limitantes, só existem porque nós é que as fortalecemos. 

Quando tomamos consciência de que o “monstro” existe apenas na nossa cabeça, ele deixa de existir. Sabe aquela estória de que o nosso maior inimigo somos nós mesmos? Então? É isso mesmo. Quando mais eu o alimentar, mas forte ele será e mais vai atrapalhar a minha vida. 

Por falar em atrapalhar, existe um texto que fala que morreu ontem a pessoa que atrapalhava a sua vida. É bem interessante e deve servir de reflexão. Se você ainda não o conhece, recomendo que busque conhecer: vale a pena! 

Assim, fica claro que é necessário eliminar as tais crenças limitantes, pois elas não nos ajudam em nada. 

Por outro lado, não estou dizendo que o empreendedor deve ser um franco atirador e sair atirando para todo lado, fazendo o que vier à sua cabeça, agir de forma irresponsável e insegura. 

É importante saber correr riscos. Quando falo “saber”, quero dizer correr riscos de forma calculada, para evitar surpresas desagradáveis. Afinal, não temos recursos para serem desperdiçados e algumas vezes, talvez, não tenhamos a oportunidade de ter uma segunda chance. Qualquer ação, qualquer tomada de decisão, deve ser realizada baseada em dados, em fatos e não apenas no que imaginamos, no que “achamos”. Lembre-se ainda que muitas vezes as nossas percepções nos traem... 

Você precisa estar ciente que, para ter outros pensamentos, outros entendimentos, ter novos e produtivos olhares, você precisa estar disponível para isso. Nenhum profissional vai conseguir ajudar você se não houver a permissão e a disponibilidade de sua parte. 

Bom, acima eu falei sobre novos entendimentos. Leiam, o conceito abaixo e logo a seguir vou propor um desafio:

 “Empreendedores são pessoas que têm a habilidade de ver e avaliar oportunidades de negócios; prover recursos necessários para pô-los em vantagens; e iniciar ação apropriada para assegurar o sucesso. São orientados para a ação, altamente motivados; assumem riscos para atingirem seus objetivos” (Meredith, Nelson e Neck). 

Observe o que acontece quando a palavra empreendedorismo vem à sua mente: para a maioria das pessoas, surge a imagem de abertura de um negócio. Mas a pessoa pode ser empreendedor sob diversos aspectos. Na condução de sua carreira, por exemplo. 

Assim, o desafio que proponho é o seguinte: considerando o seu desenvolvimento profissional e as informações citadas no conceito dado (e eliminando as crenças limitantes, claro), elaborar um plano de ação para a sua carreira. 

Essa também é um exemplo de uma ação empreendedora. Percebeu? Nós podemos ter duas opções no que se refere à nossa carreira: ser um mero espectador e culpar o outro pelo nosso insucesso ou pelo marasmo em que vivemos ou ser o autor da nossa história. O que você prefere? 

Se você optou por ser o responsável pelo seu próprio desenvolvimento, e como o desenvolvimento não envolve só o lado profissional, aumento o desafio dado: que tal empreender também no seu lado pessoal? 

Desafio aceito? Então aja e seja feliz. 

(*) Odilon Medeiros – Consultor em gestão de pessoas, palestrante, professor universitário, mestre em Administração, especialista em Psicologia Organizacional, pós-graduado em Gestão de Equipes, MBA em vendas.  

quarta-feira, 21 de março de 2018

A IMPORTÂNCIA DE TRAÇAR METAS

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Você pode até ter metas de longo prazo, mas é importante também ter metas de curtíssimo prazo que lhe direcionem para seu objetivo.



Guillormée pilotava sobre a cordilheira quando seu pequeno monomotor sofreu uma pane, caindo sobre a montanha de neves eternas. Embora não tivesse se ferido gravemente, suas pernas apresentaram profundos cortes e sérios ferimentos. Com muito esforço, sentindo fortes dores, ele abandonou a cabine do avião destroçado. Ao constatar a extensão dos ferimentos, compreendeu que não teria como sair dali sozinho. Perscrutou o horizonte em todas as direções e só viu solidão gelada.

Conhecedor da região, após rápida análise, entendeu que seu fim estava próximo, principalmente em razão dos sérios ferimentos que sofrera nas pernas. Por um instante sentiu-se tomado de pânico e pela dor de saber que chegava ao fim de seus dias. Pensou na família que não tornaria a ver, nos amigos, nas tantas coisas que ainda pretendia realizar e na impotência de não ter a quem pedir socorro.

Depois, já mais conformado, pôs-se a pensar sobre as medidas a tomar. Não havia nada a fazer no sentido de sobrevivência, portanto o mais sensato seria deitar-se na neve e esperar que o torpor causado pelo frio tomasse conta de seu corpo, permitindo-lhe ser envolvido, sem dor, pelo manto da morte.

Deitado sobre a neve, Guillormée dirigiu o pensamento a seus filhos, que ele não veria crescer e à esposa, de quem tanto gostava. Aquele homem de espírito forte, batalhador, lutava consigo mesmo para resignar-se à situação.

"Meu consolo - pensava ele - é saber que eles não ficarão desamparados; meu seguro de vida tem cobertura suficiente para proporcionar-lhes subsistência por muito tempo. Menos mal! Felizmente tive o bom senso de estar preparado para uma situação destas; tão logo seja liberado meu atestado de óbito, a companhia de seguros...".

Neste instante, Guillormée teve um sobressalto; sua apólice rezava que o seguro só seria pago mediante a apresentação do atestado de óbito. Ora, naquele lugar inacessível, seu corpo jamais seria encontrado; ele seria dado por desaparecido. Não haveria, pois, atestado de óbito. Passar-se-iam anos de privações para sua família, antes que ele fosse oficialmente considerado morto. Apavorado com essa idéia, ele pensou: "A primeira tempestade de neve que cair soterrará meu corpo; nunca irão me achar. Preciso caminhar até um lugar onde meu corpo possa ser encontrado".

As dores que sentia eram cruciantes, mas sua determinação era maior. Ele sabia que, ao pé da cordilheira, havia um povoado cujos moradores costumavam aventurar-se até certa altura da montanha, para caçar. A distância era longa - vários quilômetros -, mas ele precisava realizar a última proeza de sua vida: chegar até onde seu corpo pudesse ser encontrado por um caçador. Reunindo todas as forças que ainda lhe restavam, obrigou-se a ficar em pé. Foi preciso um esforço hercúleo para não cair.

Consciente da distância que teria de percorrer e sabedor de que não podia permanecer naquele local, apesar de seu estado lastimável, Guillormée estabeleceu a meta de dar um passo. Jogou um passo a frente e disse: "Só um passo!". Com extrema dificuldade empurrava a outra perna e repetiu: "Só mais um passo!", e de novo: "Só mais um passo!".

Concentrando toda a sua energia apenas no próximo passo e estabelecendo um forte condicionamento positivo - através do comando "só mais um passo" ele caminhou quilômetros pela neve. Não se permitia pensar na distância que ainda faltava percorrer, ou em sua dificuldade para se locomover; concentrava-se apenas no espaço a ser vencido pelo passo seguinte. Assim caminhou o dia todo.

A tarde já ia avançada quando seus olhos, turvos pela dor e pelo cansaço, vislumbraram alguns vultos à sua frente; firmou o olhar e percebeu que se tratava de pessoas que olhavam estupefatas, para ele. "Agora eu já posso morrer", pensou, e deixou-se escorregar para o nada.

Dias depois, já no hospital, abriu os olhos e a primeira imagem que viu foi a da esposa, a seu lado.
Guillormée teve alguns dedos de um dos pés amputados, que foram congelados pela neve. Passou algum tempo hospitalizado, até readquirir forças, mas continuou vivo ainda por muito tempo.

Ao narrar esse episódio acontecido com seu amigo, Saint-Exupéry relata a determinação desse homem valente e ressalta o fato de que foi a fixação da meta em curtíssimo prazo ("só mais um passo") que lhe proporcionou força e ânimo bastante para vencer a dura prova pela qual passava. Tivesse ele pensado na enorme distância a ser percorrida, na situação física precária em que se encontrava, e muito provavelmente não teria encontrado forças para alcançar o objetivo a que se determinou no alto da montanha.

Esse exemplo deixa bem clara a importância da estipulação de metas bem definidas; em curto prazo (só mais um passo); em médio prazo (chegar ao pé da montanha); em longo prazo (ter seu corpo localizado), para a realização de qualquer objetivo proposto.

Se uma emergência obrigá-lo a fazer mudanças nos planos, os ajustes também poderão ser feitos com pequenos passos complementares. Mas para tanto é necessário saber para onde você quer ir. A primeira condição para se realizar alguma coisa, é não querer fazer tudo ao mesmo tempo.

QUAL A IMPORTÂNCIA DE UMA BOA GESTÃO FINANCEIRA?





As empresas começam pequenas, mas à medida que crescem, a forma de gestão estabelecida inicialmente não consegue acompanhar esse ritmo. Isso se deve ao pouco conhecimento em gestão empresarial e ao excessivo envolvimento operacional.

Os conhecimentos de gestão estão divididos em quatro grandes áreas: Financeira, Marketing, Produção e Recursos Humanos. 
Não há dúvida de que essas quatro áreas são os pilares da gestão de uma empresa e que são igualmente importantes, porém, todas as decisões tomadas em uma empresa têm impacto na área financeira, tornando-a, assim, crucial para o sucesso de um empreendimento, pois, além disso, temos também nesta área o controle do resultado financeiro e econômico do negócio.

A gestão financeira é vista em muitas empresas apenas como o controle de entrada e saída do dinheiro do caixa. Mas, na verdade, a função da gestão financeira é muito maior, ou seja, ela deve ser responsável pela captação, geração e gerenciamento dos recursos financeiros. Isto significa dizer que esta área precisa gerir a lucratividade dos produtos vendidos, a receita, as despesas, os custos, o ciclo financeiro, o resultados, o caixa e bancos, o a pagar e o a receber.

Uma gestão financeira eficaz pode garantir a integridade financeira da empresa e a aplicação correta dos recursos financeiros gerados. Para isto, utilizam-se Controles, Demonstrativos e Indicadores Financeiros. Essas ferramentas permitem não somente garantir a integridade e aplicação correta dos recursos financeiros, mas também o fornecimento de informações fundamentais para a tomada de decisão dentro das empresas.

Em resumo, as empresas que se valerem de uma Gestão Financeira Eficaz terão mais capacidade de analisar e tomar decisões assertivas na direção do sucesso, mesmo estando elas situadas num ambiente competitivo mais adverso.




quinta-feira, 1 de março de 2018

Por que fazer consultoria? Vale a pena?






Em um dia qualquer as duas amigas pulgas estavam conversando e uma disse para a outra:
– Sabe qual é o nosso problema? Nós não voamos, só sabemos saltar.
– E daí? – questionou a amiga com curiosidade.
– Daí que a nossa chance de sobrevivência quando somos percebidas é zero. É por isso que existem muito mais moscas do que pulgas no mundo: moscas voam.
Depois de muito divagarem tomaram a decisão de aprender a voar. A primeira ação foi contratar uma mosca como consultora e a conselho dela entraram num programa intensivo e pouco tempo depois saíram voando.
Passado algum tempo, a primeira pulga falou para a outra:
– Sabe? Voar não é o suficiente, porque ficamos grudadas ao corpo do cachorro. Portanto, o nosso tempo de reação é menor do que a velocidade da coçada dele. Temos que aprender a fazer como as abelhas, que sugam e levantam voo rapidamente.
Mais uma vez recorreram a uma consultoria e contrataram o serviço de uma abelha, que lhes ensinou a técnica do chega-suga-voa. Funcionou, mas não resolveu. Porque, como a primeira pulga explicou:
– Nossa bolsa para armazenar sangue é muito pequena, por isso temos que ficar sugando por muito tempo. Escapar, a gente até escapa, mas não estamos nos alimentando adequadamente. Temos que aprender com os pernilongos como é que eles conseguem se alimentar com mais rapidez.
E um esperto pernilongo que se dizia o máximo lhes prestou uma consultoria sobre como incrementar o tamanho do abdômen. E as duas pulgas ficaram felizes.
Mas esta felicidade durou apenas uns poucos minutos.
Como tinham ficado muito maiores, sua aproximação era facilmente percebida pelo cachorro. E elas começaram a ser espantadas antes mesmo de conseguir pousar. Foi aí que encontraram uma saltitante pulguinha dos velhos tempos:
– Ué, o que aconteceu com vocês? Vocês estão enormes! Fizeram plásticas?
– Pois é, nós agora somos pulgas adaptadas aos grandes desafios do século XXI. Voamos ao invés de saltar, picamos rapidamente e podemos armazenar muito mais alimento.
– E por que é que vocês estão com essa cara de subnutridas?
– Isso é temporário. Já estamos fazendo consultoria com um morcego, que vai nos ensinar a técnica do radar.
– E você? – Ah, eu vou bem, obrigada. Forte e sacudida.
Era verdade. A pulguinha estava viçosa e bem alimentada. Mas as duas pulgonas não quiseram dar a pata a torcer:
– Mas você não está preocupada com o futuro? Não pensou em uma consultoria?
– E quem disse que eu não tenho uma? Contratei uma lesma como consultora.
– Hã? – exclamaram elas – o que lesmas têm a ver com pulgas?
-Tudo. Eu tinha o mesmo problema de vocês. Mas ao invés de dizer para a lesma o que eu queria, deixei que ela avaliasse bem a situação e me sugerisse a melhor solução. E ela ficou ali três dias, quietinha, só observando o cachorro, tomando notas e pensando. E então a lesma me deu o diagnóstico da consultoria dizendo:
– Você não precisa fazer nada radical para ser mais eficiente. Muitas vezes, uma “grande mudança” é apenas uma simples questão de reposicionamento.
– E isso quer dizer o quê? – questionaram ambas.
– Vocês querem saber o que a lesma me sugeriu fazer?
– Isso – responderam com interesse.
– Simples – disse a pulguinha com convicção – ela me aconselhou a sentar no cocuruto do cachorro. – Não entendi o porquê? – interveio uma das pulgonas.
– Lá é o único lugar onde ele não consegue alcançar com a pata.
Concluindo, sobreviver, desabrochar, inovar, mostrar excelência e liderança nesta nova realidade nos exigirão ir além da eficácia e ir além da eficácia não significa passar a borracha e começar tudo de novo, muitas vezes é uma questão de reposicionamento..