Blog de empreendedorismo e dicas de gestão empresarial para pequenas e médias empresas.

quarta-feira, 26 de março de 2014

CRÉDITO AOS PEQUENOS NEGÓCIOS




Após um ano de constantes preocupações para o governo e para o setor
produtivo, o mercado de crédito às micro e pequenas empresas continua em
expansão. Embora ainda passando por um período de incertezas, principalmente
no que diz respeito à estabilidade do real frente ao dólar, ao controle de preços e de gastos públicos, bem como ao aumento recente das taxas de juros, é possível ainda vislumbrar-se um cenário favorável aos pequenos negócios.

Nesse contexto, observa-se que, no ano de 2013, o volume total de crédito
colocado à disposição pelo Sistema Financeiro Nacional expandiu-se em
aproximadamente R$ 347 bilhões, ou 14,5%, atingindo um montante de R$ 2,7
trilhões. Esse impulso deveu-se, sobretudo, à ampliação dos recursos direcionados a finalidades específicas, que passaram a compor 44,5% do mercado, enquanto os recursos livres tiveram participação reduzida de 59,1% para 55,5% no período, mesmo tendo se expandido, em termos absolutos, 7,8% no ano passado.


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FONTE: SEBRAE boletim de Serviços Financeiros

sexta-feira, 21 de março de 2014

USO DAS REDES SOCIAIS NAS MICROS E PEQUENAS EMPRESAS




Facebook, Twitter e Instagram são ferramentas virtuais muito baratas de comunicação direta com clientes, mas que não dispensam a figura de um gestor para alimentar suas páginas, com conteúdo de qualidade, capaz de aproximar o consumidor e conquistar admiradores. 

O diretor superintendente do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de São Paulo (Sebrae-SP),  Bruno Caetano, diz que, para ter um resultado eficiente na web, é preciso contratar profissional com tato e agilidade para postar mensagens que despertem a atenção de quem navega, além de muito jogo de cintura para responder a críticas e reclamações. A entrada na web deve ser feita com seriedade, pela porta da frente, para não ter a imagem da empresa prejudicada. 

“Essas mídias exigem diálogo e interação com o consumidor. É um espaço onde o cliente se expressa, reclama, elogia, dá sugestões e quer respostas rápidas. Ele não pode sentir que está falando sozinho”, orienta. 

O caminho mais certeiro é conhecer as ferramentas escolhidas, o público com quem deseja se comunicar, traçar metas ligadas ao negócio e estabelecer, na rede, a mesma identidade usada pela empresa no mundo off line. “Coerência é importante: se o estabelecimento é conservador, siga esta mesma linguagem na web”, explica o diretor do Sebrae.

O conteúdo gerado, por sua vez, deve destacar lançamentos, tendências, propor enquetes e emitir opiniões, compartilhar vídeos que façam parte do universo do seu cliente, e despertar a vontade de interagir. 

“Abra espaço para que postem fotos e marquem o seu estabelecimento – o que será visto pelos amigos de seus clientes, e poderá se tornar viral. Esteja preparado para receber críticas e aceitá-las”, orienta Caetano. Reclamações e discussões são levadas para conversas fechadas, por email ou telefone.

O segredo do sucesso também está em evitar erros graves, como falar mal da concorrência, não ouvir o cliente, não atualizar o perfil, não seguir o trabalho de outras empresas, compartilhar tudo e qualquer coisa ou responder questionamentos antes de entender a atmosfera da mensagem. Tão pouco é indicado enviar mensagens sem revisão, e bombardear clientes apenas com informações institucionais, com fins de autopromoção. 

“Uma fanpage não é catálogo digital. Chama muito mais atenção a loja virtual que dá dicas de como se vestir, do que aquela que só posta fotos da sua nova coleção."

quinta-feira, 20 de março de 2014

MELHORA NO VISUAL PARA CRESCIMENTO DAS VENDAS




Conquistar clientes fica bem mais fácil quando se tem uma loja atraente, bonita, confortável e bem organizada.  A simples melhoria no aspecto visual de um estabelecimento pode ampliar as vendas de 12% até 40%, aponta pesquisa realizada pelo Sebrae-SP.  De acordo com o levantamento, a percepção visual é o alicerce de qualquer esforço para atrair clientes.  Consequentemente, todo negócio que busca se diferenciar da concorrência deve começar cuidando para que esse primeiro impacto seja eficaz.  

“É comum encontrarmos estabelecimentos com fachadas muito velhas, sem pintura adequada, com árvores ou outros obstáculos impedindo a visão do consumidor e até sem nenhuma informação clara do que seja o ramo de atividade da empresa”, diz Gustavo Carrer, consultor do Sebrae-SP. “É importante que o empreendedor saiba que se trata de um item fundamental e que a escolha de cores, luminosos e letreiros merecem atenção especial, pois transmitem muitos significados e podem ajudar ou atrapalhar a atração de consumidores”, completa.

No que se refere às vitrines, o cuidado também deve ser constante, já que se trata do elemento mais importante para atração de consumidores. “Ela deve expor a melhor amostra dos produtos que serão encontrados no interior da loja e precisa chamar a atenção em poucos segundos”, alerta o consultor. A iluminação deve destacar as mercadorias, decorar os espaços especiais e também acompanhar o estilo e a personalidade da loja.“Ela pode destacar partes atrativas do estabelecimento e disfarçar partes visualmente desagradáveis que ainda não podem ser mudadas”, completa Carrer.

São importantes ainda itens como acessibilidade e climatização da loja, cuidados com provadores e banheiros. “Tudo isso conta para atrair consumidores e manter os clientes satisfeitos”, afirma o consultor.

Confira algumas dicas de como melhorar a sua loja e as vendas.

Fachada -  Ela é uma ferramenta de comunicação com seu cliente e, por isso, deve passar a informação sobre o tipo e estilo da loja. Procure explorar todas as oportunidades de comunicação visual da fachada, mas evite excessos.

Vitrine -  Ela deve indicar ao cliente qual a variedade de produtos comercializados. Para manter-se atraente, a vitrine deve ser renovada frequentemente.

Iluminação -  Este item exerce forte influência no comportamento de compra dos consumidores. Portanto, o sistema de iluminação ideal deve proporcionar conforto
visual, evitando distorção nas cores e valorizando o ambiente e os produtos expostos.

Provadores - Um bom provador contém: espelho amplo e de boa qualidade, banco ou cadeira, cabideiros ou ganchos e perfeita iluminação. É importante dar atenção redobrada à iluminação e climatização do ambiente: como decisões importantes ocorrem neste local, nada deve interferir.

Acessibilidade - Tenha entradas amplas e rampas de acesso à loja. Mas atenção com a inclinação e a altura dos degraus, para que não se transformem em armadilhas para os consumidores. Simule o acesso à loja, desde a calçada até a finalização da venda no caixa, passando pelos provadores. Se houver mais de um piso, avalie a necessidade de criar acesso especial.

quarta-feira, 19 de março de 2014

O QUE FAZER COM ESTOQUES ENCALHADOS?




Nem sempre o revendedor compra certo, e a mercadoria pode ficar estocada por meses. Para se livrar do excedente, o melhor é fazer promoções casadas dos estocados com outros produtos de maior giro, oferecer vantagens e facilidades de pagamento, ou mesmo investir em propaganda direta para queima do estoque.

“Planejar as compras é uma das maiores dificuldades do varejista em uma economia como a brasileira, sujeita a muitas flutuações”, explica o economista-chefe da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Marcel Solimeo. “Um bom controle dos estoques e das vendas permite conhecer o giro dos produtos; prazos de entrega do fornecedor também ajudam a decidir quanto comprar”, ensina.

Se prazos de entrega são curtos ou imediatos, o ideal é trabalhar com estoques menores. Acompanhar noticiários sobre a atividade econômica e no setor, participar de palestras, seminários e entidades de representação da classe comerciária também respaldam o revendedor de informações e contatos com fornecedores e outros lojistas. 

“É preciso ponderar entre o peso que a possível falta do produto tem sobre o volume de vendas, e o custo financeiro e de administração do espaço na loja para um eventual estoque excessivo.” 

Promoções para reduzir estoques também não podem ser constantes, por desgastarem a imagem da empresa e a própria credibilidade das ações de queima. 


segunda-feira, 17 de março de 2014

MERCADINHO DE BAIRROS - O PODER DA VIZINHANÇA



















Ao contrário do que possa parecer à primeira vista, os pequenos mercados não têm perdido espaço para grandes redes de hipermercado. "Eles encontraram um diferencial, que é atender com mais personalidade", explica João Sanzovo, diretor de Sustentabilidade da Associação Paulista de Supermercados (Apas). A presença diária do dono faz a diferença, além da praticidade de comprar em locais próximos às residências.

A comprovação da boa fase dos mercadinhos veio com um levantamento divulgado este mês pela Apas. Os resultados mostram que pequenas empresas cresceram mais do que hipermercados, supermercados e autosserviço quando analisada a venda semanal em cada uma das lojas.

A variação em percentual das redes varejistas de menor porte foi a maior entre as quatro analisadas, com uma venda semanal de R$ 188 mil por loja, ou 21,7% a mais do que em 2010. Os supermercados venderam em média 6,3% a mais do que em 2010. Já a categoria de autosserviço somou crescimento de 2,3% e os hipermercados tiveram um decréscimo de 3,7% na média de movimentação semanal.

Praticidade é ponto forte dos mercados de bairro
Segundo o levantamento da Apas, a motivação da compra pelos consumidores tem sido baseada em quatro fatores: "sofisticação", "indulgência", "fazer bem" e "praticidade". E é neste último item que os pequenos supermercados apresentam bons resultados, por estarem localizados normalmente próximos das casas dos consumidores.

A pesquisa da Apas apontou também que 84% dos consumidores optam por três canais ou mais para se abastecer, pois não conseguem encontrar tudo o que desejam em apenas uma loja.

Competitividade
Para se tornar mais competitivos, as lojas de vizinhança também têm procurado inovar em suas práticas comerciais. Desde 2008, começaram a surgir as centrais de compras, locais em que as lojas de menor porte se unem para negociar melhor com os fornecedores e se manterem competitivas. Em São Paulo, existem 20 centrais de compras e cada uma delas reúne de 20 a 30 varejistas.

"O poder de barganha aumentou, por isso o preço praticado não está muito longe daquele do hipermercado. A prática já está disseminada pelo País", afirma João. Nos mercados de bairro, segundo a Apas, o cliente encontra 48% dos itens com preços mais baratos do que nos hipermercados.

Desafios do setor
O setor varejista com um todo faturou R$ 224,3 bilhões em 2011 ¿ valor 11,3% maior do que em 2011, segundo dados da Apas. Com o cenário positivo, a maior dificuldade das pequenas empresas tem sido a gerencia do próprio negócio.

"O empreendedor às vezes tem dificuldades em administrar corretamente a sua unidade, se atrapalha com as exigências legais e de fiscalização", avalia o executivo da associação. A saída para o problema, segundo ele, é buscar qualificação por meio de cursos que garantam a capacitação para questões cotidianas.