Blog de empreendedorismo e dicas de gestão empresarial para pequenas e médias empresas.

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

BENEFICIOS DO MEI

É de conhecimento que o MEI goza de benefícios previdenciários, vale reforço nas informações:
Benefícios MEI
PORÉM, um alerta muito importante, a contagem do número de contribuições para efeitos de carência, SÓ VALE PARA CADA UMA DAS CONTRIBUIÇÕES PAGAS EM DIA!
Informações disponibilizadas pela receita federal demonstram que o índice de inadimplência fica em torno de 50%, isso significa que muitos não poderão usufruir destes benefícios.
Duas recomendações:
1. Pague suas contribuições em dia, especialmente se deseja gozar de algum destes benefícios;
2. Não pagamento de 3 contribuições consecutivas ou alternadas já implicam em perder o enquadramento;
Pense nisso e fique alerta!

fonte: SEBRAE PR

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

QUAL O VOLUME IDEAL DAS DESPESAS FIXAS?



Um dos mais recorrentes questionamentos que recebo ao iniciar meus processos de consultoria é: afinal qual é o custo fixo ideal para a minha empresa?
Bem, para responder a esta questão, temos que associar alguns outros fatores antes de falarmos de qualquer índice, eis o detalhamento:
1. Depende do tipo e porte de empresa
Cada tipo e porte de empresa pratica índices diferenciados, pois, está diretamente associado a fatores como: quanto mais técnico for a atividade maiores serão os custos com salários, estrutura para desenvolvimento (equipamentos, softwares, materiais de apoio…), tipo de atividade (quanto mais especializada for a atividade), porte da empresa (associado ao volume de faturamento).
2. Depende do segmento de negócios
O segmento de negócios determina uma grande ou menor concorrência, consequentemente, os preços são bastante determinantes (seguramente não é o único ou o principal fator) para o sucesso de vendas.
3. Depende dos concorrentes diretos
É necessário conhecer os concorrentes diretos, aqueles que “disputam” a conquista do mercado, saber como eles atuam – se são agressivos nas vendas através da dinâmica dos preços, se frequentemente realizam promoções, se os preços representam o seu grande argumento de vendas.
4. Depende do seu volume de faturamento
O montante ideal de custo fixo está associado diretamente ao faturamento da empresa, porém, existem padrões mínimos requeridos, especialmente para as empresas de baixo volume de faturamento, onde a tendência dos custos fixos percentuais é tornarem-se elevadíssimos mesmo em se tratando de uma estrutura mínima de custos.
Neste caso entra em cena outro grande fator chamado PONTO DE EQUILÍBRIO onde tem-se um volume mínimo de faturamento necessário para cobrir todos os custos.
5. Depende do padrão de empresa que você deseja ter
Refiro-me ao estilo de empresa que você tenha estruturado. Tomemos como exemplo os hotéis, existem classificações de hotéis através de estrelas… então, quando comparamos um hotel de 3 ao de 5 estrelas, nitidamente as diferenças são visuais começando pela apresentação visual, pelas comodidades ofertadas, pelo número de funcionários disponíveis…
Neste caso, é lógico que o preço cobrado é em função do tipo de serviço ofertado, então, o “produto” de um hotel 3 estrelas é absolutamente distinto em relação ao de 5 estrelas. É necessário saber avaliar e ajustar o seu padrão ofertado para saber qual estrutura de custos fixos a adotar.

Diante de todos esses argumentos, ainda permanece a grande dúvida, mas, afinal, qual é o índice de custo fixo adequado para a minha empresa?
Podemos traçar alguns parâmetros de mercado, para isso, devemos levar em consideração índices que possibilitem a competitividade de preços.
INDÚSTRIA de pequeno porte ………………….: 15 a 20%
INDÚSTRIA de médio e grande porte …………:    até 15%
COMÉRCIO de pequeno porte …………………….: 10 a 20%
COMÉRCIO de médio e grande porte ……………:    até 10%
SERVIÇOS de pequeno porte ……………………….: 15 a 25%
SERVIÇOS de médio e grande porte ………………:    até 15%

Lembrando sempre que:
1. Quanto maior o porte da empresa, conforme o volume de faturamento, menor deverá ser esse índice
2. são índices meramente indicativos, tome-os APENAS como referencial, especialmente porque eles devem estar associados as dependências mencionadas.

E agora a próxima questão: E COMO CALCULÁ-LO?
O cálculo é realizado pela relação direta do montante dos custos fixos em relação ao faturamento – neste caso, SEMPRE calculado pela média mensal praticada, e, para determinação desta média mensal é ideal que se obtenha o cálculo da média dos últimos 12 meses.
Veja o exemplo (clique na tabela para ampliá-lo)
Tabela para custo fixo
OBS: Um detalhe muito importante é saber que o custo fixo deve ser estabelecido pela sua média, porque muitas contas que o compõe tem valores variáveis ao longo dos períodos, porém, são classificados como CUSTOS FIXOS porque não estão associados ao volume de produção e vendas. Exemplos típicos são: água e esgoto, telefone, energia elétrica (não se refere ao consumo da produção), etc…

Ao realizar seus cálculos, bem provável permaneça a grande dúvida: afinal, o custo fixo percentual da minha empresa é …%, será que está adequado?

fonte: SEBRAE PR

segunda-feira, 23 de junho de 2014

O QUE ANALISAR NA HORA DE TOMAR EMPRÉSTIMO BANCÁRIO?




Solicitar empréstimo parece ser a solução para muitos problemas, mas tenham cuidado pois nem sempre isso é a melhor solução. EMPRÉSTIMO NUNCA PODE SER USADO PARA SUPRIR DEFICIÊNCIA DE GESTÃO.


A conquista de crédito depende, acima de tudo, da boa gestão do negócio e dos fundamentos da decisão de investir. Por isso, antes de formalizar o pedido de financiamento, identifique se é o melhor momento para investir, qual a opção mais viável de investimento e como ocorre o processo de financiamento. Essas informações trarão mais segurança e facilidade no momento em que estiver buscando o crédito. Antes de procurar um financiamento, não se esqueça:

AVALIE: Identifique suas necessidades e tenha certeza de que o financiamento é a melhor solução.

CALCULE: Analise se o lucro de sua empresa é suficiente para quitar o financiamento.

PREVINA: Leve em conta as taxas extras cobradas, como seguro e tarifas de abertura de crédito.

PESQUISE: Estude as diversas linhas disponíveis e compare as vantagens oferecidas pelo mercado.

PREPARE: Tenha em mãos a documentação exigida e também o plano de negócios ao conversar com o gerente.

SEPARE: Não misture o caixa da empresa com o pessoal. Fuja da tentação de recorrer ao crédito pessoal para financiar o negócio.

ANALISE: Avalie o motivo do crédito, qual sua finalidade, o momento ideal para acessá-lo, qual o valor ideal de recursos e a linha de crédito adequada.

sábado, 14 de junho de 2014

AJUDA PARA EMPRESAS EM DIFICULDADES



Sua empresa encontra-se com dificuldades financeiras e você não sabe o que fazer?
Parece que quanto mais você se dedica menos cresce seu faturamento?
Parece que as contas crescem em velocidade de F1 e o caixa está sempre no vermelho?
Procure ajuda para organizar sua empresa.
Consulte-nos
consulpex@bol.com.br  (81) 8727-2451  / 9204-3857




CONSULTORIA

Reestruturação empresarial

  • Orientação na organização empresarial
  • Orientação na implantação de controles financeiros
  • Orientação na formação de preço de vendas
  • Orientação no planejamento das atividades
  • Conhecendo a empresa
  • Orientação na implantação de uma Gestão profissional 


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CURSOS


IMPLANTAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE CONTROLES FINANCEIROS

  • Diário de Caixa
  • Contas a pagar
  • Contas a receber
  • Fluxo de caixa
  • Análise financeira através dos controles Financeiros
  • Distribuição de planilhas básicas para controles financeiros

COMO ORGANIZAR E ADMINISTRAR UMA EMPRESA

  • Despertando o empresário
  • Gestão Financeira
  • Gestão econômica
  • Fluxo de caixa
  • RH
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ATENDIMENTO
(pode ser adaptado a necessidade da empresa) 
  • Tratar bem ou atender bem 
  • Habilidades do profissional de atendimento 
  • Equipe X Grupo 
  • Aparência e Postura 
  • Etiqueta profissional 
  • Entendendo a natureza humana 
  • Atendimento telefônico



FINANÇAS PESSOAIS Para colaboradores, clientes e parceiros 


sexta-feira, 6 de junho de 2014

QUANDO O EMPRESÁRIO DEVE TOMAR EMPRÉSTIMO?




Solicitar empréstimo muitas vezes parece a única solução para salvar a empresa da falência, mas não se engane pois pode ser a pá de terra que faltava para sepultar de vez sua carreira de empresário. Tomar empréstimo para resolver problemas de má gestão é suicídio.


Para saber com precisão se necessita ou não de financiamento para seu negócio, o empresário deve questionar:

Por que existe a necessidade do financiamento?

Por isso seguem algumas orientações pra para você empresário tomar empréstimo com segurança e bem consciente.
Antes de qualquer coisa, o empresário deve compreender os motivos que o levaram a buscar financiamento.
Para isso é aconselhável ao empresário desenvolver um Plano de Negócio, de modo a orientá-lo gerencialmente na decisão de investimento.
Mensurar quais os valores dos investimentos fixos e de capital de giro, quais os resultados decorrentes, qual a origem e a aplicação dos recursos.
Importante: um Plano de Negócio, por melhor que seja, não garante a liberação de recursos pelo agente financeiro.

De quanto precisa?

O empresário deve definir corretamente qual o montante de recursos que sua empresa efetivamente necessita.
Para saber o montante dos recursos necessários, é fundamental que descreva as máquinas, os equipamentos, veículos, móveis e utensílios nos quais vai investir e quais os seus respectivos preços.
Caso o empresário não encontre uma boa razão para usar um empréstimo, deve fugir dele!

Como pagar o empréstimo?

O empresário deve estudar bem o seu fluxo de caixa e verificar se existem recursos suficientes para amortizar a dívida a ser contraída.
E se o financiamento visa à ampliação de seu negócio e incrementa a sua lucratividade, de forma a cobrir a amortização das parcelas do empréstimo.

O autofinanciamento é possível?

O autofinanciamento é uma das formas de alavancar recursos para a atividade empresarial. Algumas possibilidades:
  • Negociar prazos mais dilatados com fornecedores;
  • Negociar prazos mais curtos com clientes;
  • Reinvestir o lucro do negócio ao invés de retirá-lo;
  • Que tipo de financiamento é o mais adequado?
Verificar as possibilidades de crédito é fator decisivo para um financiamento planejado, que não impacte negativamente na rotina financeira da empresa.
Pesquisar as alternativas de financiamento existentes e quais se encaixam nas necessidades do negócio é fundamental.
Para começar, o empresário deve procurar seu banco de relacionamento e conhecer as possibilidades de financiamento ou pesquisar no mercado financeiro as ofertas que melhor irão atendê-lo a curto, médio e longo prazo.

FONTE: SEBRAE

quinta-feira, 5 de junho de 2014

COMO AUMENTAR AS VENDAS NO ECOMMERCE




Diariamente, surgem novas lojas virtuais. Mercado em franco crescimento, facilidade de acesso à tecnologia e a demanda do consumidor por melhores experiências de atendimento formam uma equação que abre muitos espaços no varejo eletrônico. A seguir, você encontra 7 passos eficientes para aumentar suas vendas, fortalecer a rentabilidade da operação e garantir que a sua loja tenha destaque e produtos mais competitivos.

1- Contrate um especialista em SEO.
Um dos caminhos mais importantes pelos quais um potencial cliente vai conhecer a sua loja são as ferramentas de busca, mais especificamente o Google, URL mais acessada do planeta. É muito importante que o seu ecommerce invista em otimizar a presença e qualificação nos sites de busca (SEO). Com um site bem posicionado, sua loja passa a ter vantagens sobre os concorrentes. Vale a pena esclarecer que SEO e Links Patrocinados são coisas diferentes, embora ambos compartilhem a mesma página. Em SEO, o foco está em criar relevância entre o conteúdo através da relação com as palavras-chave de busca. Já os links patrocinados independem do conteúdo. A construção de visibilidade se dá por meio de lances em um leilão de anúncios, atraindo clientes ocasionais e, possivelmente, menos suscetíveis a fidelização.

2- Use (muitas) imagens (de qualidade)!
Um dos fatores que mais influenciam nas compras, independentemente do canal (on ou offline), é a aparência do produto. Uma boa imagem é essencial na venda. Então, tenha boas fotos! Se o cliente não sentir confiança na análise do produto pelas imagens que você oferecer, aumenta a probabilidade de mais um carrinho abandonado, venda perdida e uma oportunidade de fidelizar desperdiçada.

3- Tenha eficiência e transparência no frete e prazos
Segundo a e-Bit, o frete grátis é o segundo maior estímulo para comprar online e o terceiro fator mais decisivo de compra no ecommerce. Em outras palavras, a estratégia de frete e entrega influencia diretamente o cliente no momento da decisão sobre onde e como comprar. Além disso, o tempo de entrega é, assim como o valor do transporte, determinante de sucesso. Por isso, para garantir um maior volume de vendas e ter mais clientes fiéis, é importante investir em gateways de frete. Ao oferecer mais opções de transporte e prazo, você dá ainda mais transparência ao negócio e aumenta as chances de aquela compra terminar com final feliz para todos.

4- Geração de conteúdo pelo usuário
Descubra e aposte em maneiras diferentes e eficazes de tornar seu produto conhecido. A geração de conteúdo pelo próprio usuário é uma dessas formas, por oferecer recomendações, opiniões, reviews e atingir novos usuários através da experiência daqueles que já conhecem a sua loja. Para isso, vale experimentar plataformas diversas, desde o mobile até os blogs e principalmente redes sociais, como o twitter, que vem crescendo como plataforma para atendimento online.

5- Tenha um site com sistema de pagamentos seguro
Segurança e confiança definem grande parte das vendas. Ainda há muita gente com receio de comprar online devido aos constantes casos de fraude e má fé no ecommerce. Esse ainda é um gargalo significativo e que deve ser tratado com atenção. Por isso, é preciso contar sistemas de pagamento digital e validadores de transações que integrem todos os meios e garantam, acima de tudo, percepção de proteção.
Cuidar da integridade do seu próprio banco de dados e proteger a informação que transita entre browser e servidor é fundamental. Criptografar os dados que trafegam no servidor e realizar a  blindagem do site diminui as chances de prejuízos maiores.

6-  Invista em m-commerce
Num cenário em que existem mais celulares do que pessoas no Brasil e que, cada vez mais, o tráfego acontece através dispositivos móveis, investir em soluções responsivas ou focadas nesses gadgets tem se tornado não mais “o futuro do e-commerce”, mas o presente. Já que os smartphones são quase uma extensão do corpo das pessoas, como negligenciar as oportunidades de venda via apps e sites para celulares e tablets? E se você já possui essa ferramenta, o interessante é tornar a experiência do usuário cada vez mais atrativa e conveniente.

7-  Humanize o processo
Apesar do constante crescimento do comércio eletrônico, é perceptível a integração da internet à maioria das atividades do nosso dia a dia. Isso pressiona o ecommerce a ser mais humano. O consumidor é um só, independente do canal ou hora do dia. Demonstrar que, ali do outro lado da tela, também há um ser humano, torna mais agradável a experiência. Isso gera fidelização e constrói reputação. Design orientado à usabilidade e atendimento focado em resolver problemas e criar boas recordações podem ser a diferença entre o sucesso e o fracasso no nosso mercado.

quarta-feira, 4 de junho de 2014

COMO CONTROLAR AS FINANÇAS DE SUAS EMPRESAS?




Ter as finanças do seu negócio organizadas, além de evitar dores de cabeça, também pode aumentar as chances de elaborar estratégias de negócio mais completas e eficientes. Por isso, você deve ter alguns primeiros passos. Veja quais:

1. Anote tudo. Tenha anotações de todos os gastos e ganhos do seu negócio: desde compra de papel higiênico até pedidos com fornecedores.

2. Analise. Não basta anotar as finanças do negócio: é essencial analisá-las. Veja o que elas têm a dizer do âmbito financeiro da sua microempresa.

3. Criar planos. A partir do momento que você fez uma análise, você está pronto para criar estratégias financeiras para melhorar as finanças do seu negócio.


segunda-feira, 2 de junho de 2014

COMO EVITAR A MORTE DE SUA EMPRESA?




O sonho de ser empresário muitas vezes dura bem menos que do queremos e muitas vezes o empresário nem sabe o que aconteceu.

Colocar a culpa no governo, no mercado, na burocracia, na inadimplência, nos concorrentes e em muitos outros é muito mais fácil do que assumir a culpa pela falência empresarial.

Infelizmente a ineficiência gerencial é o maior motivador da mortalidade empresarial e isso depende diretamente do dono, do gestor que tem dificuldade nos processos gerenciais e não vai em busca de qualificação para suas deficiências.

A grande maioria das empresas não possuem nenhum controle gerencial ou quando tem são ineficientes e não chegam a analisarem, a utilizarem como instrumento de gestão e planejamento.

DICAS BÁSICAS PARA QUE QUER MANTER A EMPRESA VIVA E PROMISSORA:


  • Tenha controles financeiros atualizados
    • controle de caixa
    • controle bancário
    • contas a pagar
    • contas a receber
  • Dedique pelo menos meia hora por dia para analisar o desempenho de sua empresa e planejar os passos futuros
  • NUNCA misture o dinheiro da empresa com seu dinheiro
  • Não use empréstimo para pagar empréstimo
  • Não use recursos financeiros para cobrir deficiência de gerenciamento
  • Qualifique-se (O sebrae tem diversos cursos gerenciais)

Concentre energia, dedique-se e faça sua empresa reverter o resultado e começar a crescer.





terça-feira, 27 de maio de 2014

MICRO EMPREENDEDOR INDIVIDUAL - MEI - OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS




1. O microempreendedor individual - MEI é obrigado a emitir nota fiscal? 


Resp. - O MEI estará dispensado de emitir nota fiscal para consumidor pessoa física, porém, estará obrigado à emissão quando o destinatário da mercadoria ou serviço for cadastrado no CNPJ, salvo quando esse destinatário emitir nota fiscal de entrada.
2. O microempreendedor individual - MEI poderá emitir nota fiscal avulsa?

Resp. - Afirmativo, desde que esteja prevista na legislação estadual ou municipal.
3. Quais obrigações acessórias estão previstas para microempreendedor individual - MEI optante pelo Simei?
Resp. - Emitir documento fiscal para destinatários inscritos no CNPJ, salvo se o destinatário emitir nota fiscal de entrada de mercadorias;
- Manter Relatório Mensal de Receitas Brutas para comprovação das receitas, onde deverão ser anexadas as notas fiscais de entrada de mercadorias e serviços tomados, bem como as notas fiscais de vendas ou prestação de serviços emitidas;
- Apresentar Declaração Anual para o MEI - DASN-SIMEI;
- Prestar informações relativas a terceiros nos casos de contratação de funcionário.
Nota: O MEI fica dispensado da escrituração dos livros fiscais e contábeis, da Declaração Eletrônica de Serviços e da emissão da Nota Fiscal Eletrônica - NF-e.

segunda-feira, 26 de maio de 2014

O QUE ANALISAR ANTES DE TOMAR EMRPÉSTIMO

Muitas vezes solicitar empréstimo parece ser a única saída mas tenha muito cuidado, analise bem pois pode ser que você esteja apenas adiando e ampliando um problema.


O SEBRAE dar algumas orientações para que está pensando em tomar empréstimo.






Para saber com precisão se necessita ou não de financiamento para seu negócio, o empresário deve questionar:

Por que existe a necessidade do financiamento?

Antes de qualquer coisa, o empresário deve compreender os motivos que o levaram a buscar financiamento.
Para isso é aconselhável ao empresário desenvolver um Plano de Negócio, de modo a orientá-lo gerencialmente na decisão de investimento.
Mensurar quais os valores dos investimentos fixos e de capital de giro, quais os resultados decorrentes, qual a origem e a aplicação dos recursos.
Importante: um Plano de Negócio, por melhor que seja, não garante a liberação de recursos pelo agente financeiro.

De quanto precisa?

O empresário deve definir corretamente qual o montante de recursos que sua empresa efetivamente necessita.
Para saber o montante dos recursos necessários, é fundamental que descreva as máquinas, os equipamentos, veículos, móveis e utensílios nos quais vai investir e quais os seus respectivos preços.
Caso o empresário não encontre uma boa razão para usar um empréstimo, deve fugir dele!

Como pagar o empréstimo?

O empresário deve estudar bem o seu fluxo de caixa e verificar se existem recursos suficientes para amortizar a dívida a ser contraída.
E se o financiamento visa à ampliação de seu negócio e incrementa a sua lucratividade, de forma a cobrir a amortização das parcelas do empréstimo.

O autofinanciamento é possível?

O autofinanciamento é uma das formas de alavancar recursos para a atividade empresarial. Algumas possibilidades:
  • Negociar prazos mais dilatados com fornecedores;
  • Negociar prazos mais curtos com clientes;
  • Reinvestir o lucro do negócio ao invés de retirá-lo;
  • Que tipo de financiamento é o mais adequado?
Verificar as possibilidades de crédito é fator decisivo para um financiamento planejado, que não impacte negativamente na rotina financeira da empresa.
Pesquisar as alternativas de financiamento existentes e quais se encaixam nas necessidades do negócio é fundamental.
Para começar, o empresário deve procurar seu banco de relacionamento e conhecer as possibilidades de financiamento ou pesquisar no mercado financeiro as ofertas que melhor irão atendê-lo a curto, médio e longo prazo.

EMPREENDEDOR - QUANDO E COMO TOMAR EMPRÉSTIMO



A dificuldade de acesso ao crédito tem sido um dos obstáculos para o desenvolvimento dos pequenos negócios no Brasil.
Um dos principais motivos é a maneira como os empresários buscam crédito. É importante conhecer os produtos adequados e as formas de avaliação por parte das instituições de crédito.
Muitas empresas fecham as portas muito antes de completar cinco anos de vida e a falta de dinheiro é o motivo mais citado pelos empresários.
Em busca de resolver esses problemas, muitos recorrem a empréstimos acreditando que é a melhor solução. No entanto, muitas vezes o motivo da falta de dinheiro não foi resolvido e o problema pode crescer mais ainda.
Para ajudar nesse processo, estar bem informado é fundamental. Foi pensando nisso que o Sebrae no Pernambuco produziu cartilha em parceria com o Fórum Estadual das Microempresas e Empresa de Pequeno Porte de Pernambuco e os bancos públicos.



quinta-feira, 22 de maio de 2014

MICRO EMPREENDEDOR INDIVIDUAL - OBRIGAÇÕES





Muitos profissionais autônomos se formalizaram após a opção do MEI (Micro Empreendedor Individual) pois passar a ter CNPJ lhes permitem ser fornecedor para grandes empresas e para órgãos do governo, permitem a abertura de conta para a empresa, filiação de cartão de crédito, acesso a créditos e tudo isso com baixo custo.
O grande problema é quando o autônomo passa para a legalização ganha de presente algumas obrigações extras que se não cumprir pode lhe dar dor de cabeça no futuro, por isso segue abaixo algumas informações do PORTAL DO EMPREENDEDOR para o MEI.



Obtenção de alvará
A concessão do Alvará de Localização depende da observância das normas dos Códigos de Zoneamento Urbano e de Posturas Municipais. Assim, a maioria dos municípios mantém o serviço de consulta prévia para o empreendedor saber se o local escolhido para estabelecer a sua empresa está de acordo com essas normas. Além disso, outras normas devem ser seguidas, como as sanitárias, por exemplo, para quem manuseia alimentos. Antes de qualquer procedimento, o empreendedor deve consultar as normas municipais para saber se existe ou não restrição para exercer a sua atividade no local escolhido, além de outras obrigações básicas a serem cumpridas.
No momento da inscrição, o interessado declara que cumpre e entende a legislação municipal e que a obedecerá, sob pena de ter cancelado o seu alvará provisório, que tem validade de 180 dias.
O ambulante, assim como quem trabalha em lugar fixo, precisa conhecer as regras municipais a respeito do tipo de atividade e do local onde irá trabalhar antes de fazer o registro. O Portal do Empreendedor emite um documento que autoriza o funcionamento imediato do negócio. Porém, o empreendedor tem de verificar se as normas e posturas municipais estão sendo cumpridas. Isso é importante para que não haja prejuízo à coletividade e ao próprio empreendedor que, caso não cumpra as normas como declarou, estará sujeito a multas, apreensões e até mesmo ao fechamento do empreendimento e cancelamento de seus registros.
Caso o município constate alguma ilegalidade nessa declaração, durante os 180 dias de validade do documento que equivale ao alvará provisório, o registro da empresa poderá ser cancelado.
Caso o empreendedor não disponha dessa informação, recomenda-se que ele não finalize o registro. O Sebrae, os escritórios de contabilidade e a própria administração municipal podem prestar as informações necessárias.
Relatório Mensal das Receitas Brutas
Todo mês, até o dia 20, o Microempreendedor Individual deve preencher (pode ser manualmente), o Relatório Mensal das Receitas que obteve no mês anterior.
Deve anexar ao Relatório as notas fiscais de compras de produtos e de serviços, bem como das notas fiscais que emitir.
Declaração Anual Simplificada
Todo ano o Microempreendedor Individual deve declarar o valor do faturamento do ano anterior. A primeira declaração pode ser preenchida pelo próprio Microempreendedor Individual ou pelo contador optante pelo Simples, gratuitamente.
 
Custo para contratação de um empregado
O Microempreendedor Individual (MEI) pode ter um empregado ganhando até um salário mínimo ou o piso salarial da profissão.
O Microempreendedor Individual deve preencher a Guia do FGTS e Informação à Previdência Social (GFIP) que é entregue até o dia 7 de cada mês, através de um sistema chamado Conectividade Social da Caixa Econômica Federal.
Ao preencher e entregar a GFIP, o Microempreendedor Individual deve depositar o FGTS, calculado à base de 8% sobre o salário do empregado. Além disso, deverá recolher 3% desse salário para a Previdência Social.
Com esse recolhimento, o Microempreendedor Individual protege-se contra reclamações trabalhistas e o seu empregado tem direito a todos os benefícios previdenciários como, por exemplo, aposentadoria, seguro-desemprego, auxílio por acidente de trabalho, doença ou licença maternidade.
Todas as contas necessárias para esses cálculos são feitas automaticamente pelo sistema GFIP, que deve ser baixado da página da Receita Federal (será aberta uma nova janela) na internet, na parte de download de programas.
Em resumo, o custo total do empregado para o Microempreendedor Individual é 11% do respectivo salário, ou R$ 79,64, se o empregado ganhar o salário mínimo. O cálculo é sempre feito pelo valor do salário multiplicado por 3% (parte do empregador) e por 8% (parte do empregado).
É preciso lembrar também que todos os demais direitos trabalhistas do empregado devem ser respeitados.

quinta-feira, 15 de maio de 2014

O QUE DEVE SER LEVADO EM CONTA AO SOLICITAR UM FINANCIAMENTO




Precisa de empréstimo para montar ou ampliar sua empresa?


As pesquisas comprovam que quem já tem ou pretende abrir um negócio precisa, em algum momento, de ajuda financeira. Por isso, alguns lembretes são fundamentais:


• o crédito viabiliza as oportunidades - e não as cria;

• o empréstimo precisa ser pago. Se não for pago, a dívida aumenta e torna-se um problema grave;

• planejar bem a abertura e expansão do negócio contribui para identificar e administrar os riscos e a capacidade de pagamento do empréstimo;

• na abertura de um negócio, deve ser sempre aplicada uma boa parcela de recursos próprios;

• um empréstimo deve ser sempre aplicado na finalidade em que foi obtido: giro, investimento ou misto (giro associado a investimento). Muitas vezes, a necessidade de capital de giro vem da má gestão e do descasamento entre contas a pagar e a receber. Você pode gerar uma reserva financeira se administrar bem os níveis de estoque e o fluxo de caixa;

• os bancos, em geral, oferecem um pacote de produtos que complementam o relacionamento bancário com o cliente, como a compra de seguros e outros serviços financeiros. Estes produtos não devem estar condicionados à concessão do empréstimo;

• o conhecimento prévio das opções e condições das linhas de serviços financeiros reduz as dificuldades na negociação do empréstimo, permite a comparação entre as alternativas e resulta na contratação de um empréstimo que melhor atenda às suas necessidades;

• deve-se ficar atento para os custos representados por tarifas e tributos que incidem, direta ou indiretamente, sobre o empréstimo, entre eles o Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguros (IOF) e a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF quando tiver).





quinta-feira, 8 de maio de 2014

COMO ORGANIZAR AS FINANÇAS DE SUA EMPRESA



Ter as finanças do seu negócio organizadas, além de evitar dores de cabeça, também pode aumentar as chances de elaborar estratégias de negócio mais completas e eficientes. Por isso, você deve ter alguns primeiros passos. Veja quais:

1. Anote tudo. Tenha anotações de todos os gastos e ganhos do seu negócio: desde compra de papel higiênico até pedidos com fornecedores.

2. Analise. Não basta anotar as finanças do negócio: é essencial analisá-las. Veja o que elas têm a dizer do âmbito financeiro da sua microempresa.

3. Criar planos. A partir do momento que você fez uma análise, você está pronto para criar estratégias financeiras para melhorar as finanças do seu negócio.


quarta-feira, 26 de março de 2014

CRÉDITO AOS PEQUENOS NEGÓCIOS




Após um ano de constantes preocupações para o governo e para o setor
produtivo, o mercado de crédito às micro e pequenas empresas continua em
expansão. Embora ainda passando por um período de incertezas, principalmente
no que diz respeito à estabilidade do real frente ao dólar, ao controle de preços e de gastos públicos, bem como ao aumento recente das taxas de juros, é possível ainda vislumbrar-se um cenário favorável aos pequenos negócios.

Nesse contexto, observa-se que, no ano de 2013, o volume total de crédito
colocado à disposição pelo Sistema Financeiro Nacional expandiu-se em
aproximadamente R$ 347 bilhões, ou 14,5%, atingindo um montante de R$ 2,7
trilhões. Esse impulso deveu-se, sobretudo, à ampliação dos recursos direcionados a finalidades específicas, que passaram a compor 44,5% do mercado, enquanto os recursos livres tiveram participação reduzida de 59,1% para 55,5% no período, mesmo tendo se expandido, em termos absolutos, 7,8% no ano passado.


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FONTE: SEBRAE boletim de Serviços Financeiros

sexta-feira, 21 de março de 2014

USO DAS REDES SOCIAIS NAS MICROS E PEQUENAS EMPRESAS




Facebook, Twitter e Instagram são ferramentas virtuais muito baratas de comunicação direta com clientes, mas que não dispensam a figura de um gestor para alimentar suas páginas, com conteúdo de qualidade, capaz de aproximar o consumidor e conquistar admiradores. 

O diretor superintendente do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de São Paulo (Sebrae-SP),  Bruno Caetano, diz que, para ter um resultado eficiente na web, é preciso contratar profissional com tato e agilidade para postar mensagens que despertem a atenção de quem navega, além de muito jogo de cintura para responder a críticas e reclamações. A entrada na web deve ser feita com seriedade, pela porta da frente, para não ter a imagem da empresa prejudicada. 

“Essas mídias exigem diálogo e interação com o consumidor. É um espaço onde o cliente se expressa, reclama, elogia, dá sugestões e quer respostas rápidas. Ele não pode sentir que está falando sozinho”, orienta. 

O caminho mais certeiro é conhecer as ferramentas escolhidas, o público com quem deseja se comunicar, traçar metas ligadas ao negócio e estabelecer, na rede, a mesma identidade usada pela empresa no mundo off line. “Coerência é importante: se o estabelecimento é conservador, siga esta mesma linguagem na web”, explica o diretor do Sebrae.

O conteúdo gerado, por sua vez, deve destacar lançamentos, tendências, propor enquetes e emitir opiniões, compartilhar vídeos que façam parte do universo do seu cliente, e despertar a vontade de interagir. 

“Abra espaço para que postem fotos e marquem o seu estabelecimento – o que será visto pelos amigos de seus clientes, e poderá se tornar viral. Esteja preparado para receber críticas e aceitá-las”, orienta Caetano. Reclamações e discussões são levadas para conversas fechadas, por email ou telefone.

O segredo do sucesso também está em evitar erros graves, como falar mal da concorrência, não ouvir o cliente, não atualizar o perfil, não seguir o trabalho de outras empresas, compartilhar tudo e qualquer coisa ou responder questionamentos antes de entender a atmosfera da mensagem. Tão pouco é indicado enviar mensagens sem revisão, e bombardear clientes apenas com informações institucionais, com fins de autopromoção. 

“Uma fanpage não é catálogo digital. Chama muito mais atenção a loja virtual que dá dicas de como se vestir, do que aquela que só posta fotos da sua nova coleção."