Blog de empreendedorismo e dicas de gestão empresarial para pequenas e médias empresas.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

O NOVO EMPRESÁRIO



Embora uma boa formação seja algo valioso para um empreendedor, é impossível ignorar o fato de que algumas coisas só se aprendem na prática. Investir em educação sempre vale a pena, mas a diferença entre a teoria e a realidade é que a última sempre vem com um número de variáveis que podem definir o sucesso ou o fracasso de um negócio. Então, se você acha que vale a pena conferir alguns conselhos de quem já sentiu na pele os desafios de abrir uma empresa, veja as dicas abaixo, compartilhadas por Khary Cuffe, fundador da produtora de vinhos Heritage Link, no site da Inc.
1. Abrir um negócio requer sacrifícios
Embora a afirmação seja um clichê, sua repetição nunca é demais. Nenhuma aula no mundo pode preparar alguém para o estresse físico, mental e espiritual que a abertura de uma empresa envolve. Acabam-se os horários de ir para casa, as férias e as horas de sono. A vida social e familiar fica mais limitada. Antes de começar a empreender, pergunte-se se está pronto para encarar tudo isso.

2. O sucesso raramente ocorre da noite para o dia

Esqueça histórias romantizadas, como as do Google e do Facebook. Elas são exceções. Empresas como Amazon e LinkedIn levaram anos até se tornarem lucrativas. Se você quer criar algo significativo, seja paciente, pois esse é um processo lento.
3. Se necessário, faça mudanças
Na maioria dos casos, é difícil manter-se extremamente fiel à sua visão original. É preciso estar atento e acompanhar as mudanças da economia e do mercado. Em vez de deixar fatores externos destruírem a sua ideia, aproveite a oportunidade para repensar o seu modelo de negócios e melhorar seus resultados.
4. Estratégias de vendas não podem ser ensinadas
Independentemente do seu público ou produto, é fundamental estar em contato direto com seus clientes para fechar um negócio. Você pode até aprender estratégias de vendas em uma sala de aula, mas o carisma de um bom vendedor é adquirido apenas ao longo dos anos.
5. Pense grande (mesmo que você seja pequeno)
Pensar em grande escala obriga o empreendedor a estabelecer metas ambiciosas e criar processos que viabilizem esse crescimento. Por outro lado, é importante conhecer as suas limitações para não crescer desordenadamente, dando passos maiores que as pernas. No final, tudo tem a ver com correr atrás do seu sonho dentro do seu próprio ritmo.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

CARACTERÍSTICAS DE UM EMPREENDEDOR



Para ser empreendedor é necessário ter alguns pontos além da vontade, analise seu perfil e vá em frente o mercado está favorável.



  • Busca de oportunidade e iniciativa
  • Persistência
  • Comprometimento e dedicação
  • Demanda, eficiência e qualidade
  • Correr riscos calculados
  • Estabelecimento de metas
  • Busca de informações
  • planejamento e monitoramento sistemático
  • Persuasão e rede de contatos
  • independência e auto-confiança

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Para ser empresário
Administrando uma empresa

COMO MONTAR UM NEGÓCIO SEM DINHEIRO?



Muitos empreendedores em potencial deixam de concretizar o sonho de ser dono do próprio negócio por falta de capital para investir. É preciso, sim, ter algum dinheiro, pelo menos para sobreviver nos primeiros meses até que a empresa comece a gerar lucro. Mas é possível minimizar esse problema e empreender mesmo sem todos os recursos necessários. O desafio de prosperar será maior, mas a falta de capital pode ser um estímulo à inovação. Veja como com as dicas da equipe do blog da rede  Sou Empresário, do Sebrae.
Mãos à obra
1- Prepare-se
Prepare-se para cobrir as despesas pessoais dos primeiros meses. Se você não possui uma reserva para isso, considere a hipótese de começar a desenvolver a sua ideia ainda enquanto mantém um emprego. Parte dessa preparação inclui certificar-se  de que a sua ideia tem potencial para dar certo. Faça isso conversando com empresários do segmento, pesquisando o público-alvo  e tente identificar um diferencial para o seu negócio.
2- Utilize o dinheiro dos outros
Se a sua ideia é boa, você não terá muita dificuldade para vendê-la a possíveis investidores.  O especialista em empreendedorismo, José Dornelas, recomenda transformar a oportunidade que você identificou no mercado em um discurso de venda capaz de atrair pessoas que tenham dinheiro para investir. O investidor pode ser um banco, entidade do g,ioverno ou pessoa física. Não importa. Tente todas as avenidas possíveis, pois, se a ideia é boa, e o discurso também, o dinheiro vai aparecer.
3- Faça parcerias estratégicas
Parcerias com clientes e fornecedores pode ser uma boa maneira de cortar custos. Se eles concordarem com a sua ideia de negócio, pode aceitar correr o risco com você e receber o pagamento depois que o negócio já estiver operando. Ofereça boas condições para que a oferta seja mais atrativa.
4- Invista em networking
Ter uma boa rede de contatos é fundamental para empreender, ,mais ainda quando não se tem todo o capital necessário. Seus contatos podem ajudá-lo a encontrar potenciais investidores, divulgar a sua ideia de negócio ou seu produto boca-a-boca, o que é muito importante para criar uma reputação para a sua empresa.
5- Tenha um plano de ação
Você deve ser flexível se está tentando abrir um negócio sem muito dinheiro, mas isso não significa que você não precisa de planejamento, principalmente no que diz respeito à administração dos recursos.  Procure definir metas e descobrir o que você não sabe sobre o negócio. Elabore um detalhado plano de negócios. É fundamental ser capaz de colocar a ideia no papel.


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DICAS DE NEGÓCIOS

domingo, 22 de abril de 2012

CLIENTES COMPLICADOS - COMO ATENDER BEM




Quem tem uma empresa sabe que ter clientes nervosos é um pesadelo. Manter a calma e o equilíbrio com alguém que está aos berros, então, é um problema quase incontornável. Mas muita calma nessa hora. O empreendedor não pode se deixar levar pela emoção mesmo quando parece impossível. É necessário ter um sangue-frio e saber lidar com essas situações. O Pensando Grande, O blog da Microsoft, publicou sete frases que farão toda a diferença na hora de achar uma solução para o problema dos clientes descontentes.


“Vamos recapitular o que aconteceu”
Quando você pede para o cliente contar novamente o que aconteceu, ele é obrigado a pensar de novo em todos os fatos. Só isso já é capaz de acalmar as coisas. Com isso, você mostra interesse na versão dele. E saiba que enquanto ele reconta o problema, você ganha tempo para pensar.

“Vamos nos encontrar para falar sobre isso”
Quando um cliente telefonar para você gritando, sugira um encontro pessoalmente para resolver a questão. Esse tempo já vai ser suficiente para o cliente se acalmar e repensar o problema. As pessoas tendem se comportar melhor quando estão olhando nos olhos da outra, e isso faz com que as conversas sejam mais controladas e produtivas.

“Vamos chamar outra pessoa para ouvir o que aconteceu”
Esta estratégia é adequada quando você reparar que só conversar com cliente não vai adiantar. Chame uma terceira pessoa e peça para ela ouvir a queixa do cliente. Geralmente, quem está de fora da situação consegue enxergar detalhes que os envolvidos não conseguem. Isso também demonstra ao consumidor interesse em resolver.

“Vamos ver o que podemos fazer para resolver isso”
Depois de ouvir todos os detalhes da história, mostre que você está disposto a resolver a situação de uma maneira que seja justa e satisfatória para todos os lados. Depois de solucionar o problema do cliente, tome as devidas providências para corrigir o erro da empresa.

“Vamos ouvir a sua opinião sobre isso”
Esta estratégia é delicada. Se o que o cliente quer for algo inaceitável, esqueça. Ela só deve ser usada se a demanda do cliente for algo possível de ser feito. Ao pedir a opinião e uma sugestão de solução, você estará jogando a bola para o campo dele, incentivando-o sem notar a se colocar no seu lugar. Quanto mais calmo ele estiver, maiores as chances de sucesso.

“Vamos conversar sobre como evitar que isso ocorra novamente”
Se o cliente oferecer ideias razoáveis, tente colocá-las em prática na empresa para enterrar de vez o erro cometido e evitar a repetição de queixas semelhantes. Além disso, quando você solicita a opinião dele, demonstra o interesse e o compromisso de oferecer um bom atendimento.

Vamos usar ‘vamos’ quantas vezes for possível
Quando um cliente reclama, ele está se sentindo contrariado de alguma forma e, por isso, o melhor jeito de você começar um bom diálogo é se incluir no problema. Ele vai sentir que não está sozinho e que você não é seu inimigo, tentando ganhar uma disputa. Mostre também que você está disposto em buscar a melhor solução possível.


sexta-feira, 20 de abril de 2012

COMO ENFRENTAR A CONCORRÊNCIA




Por mais inovador que seja um modelo de negócios, ninguém nunca está sozinho no mercado. Mas, em vez de encarar a concorrência como um exército inimigo, talvez seja melhor analisá-la sob um ponto de vista mais racional. Afinal de contas, diferentemente de gladiadores lutando pela vida, competidores não são nada mais do que forças empreendedoras diferentes em um mesmo segmento. Para ajudar lidar melhor com esse fluxo de interesses, Matthew Torren, colunista do blog Young Entrepreneur, sugere cinco passos básicos.
1. Conheça seus adversários
Faça uma pesquisa sobre o perfil da concorrência no mercado e analise friamente seus maiores erros e acertos. Concentre essa análise em pontos como presença on-line, produtos, serviços e tempo de existência. Esse é o passo inicial para definir quais serão os seus diferenciais.
2. Evite guerras de preços
Não existem vencedores em competições de derrubadas de preços. Você pode até obter vantagens caso tenha uma oferta mais atraente. Mas isso é diferente de desvalorizar o seu produto e comprometer o fluxo de caixa.
3. Aprenda com exemplos ao seu redor
Observe cases inspiradores em sua área e tente incorporar as estratégias que possibilitaram o sucesso dessas empresas. O mesmo vale para os erros cometidos, que podem servir de alerta para evitar a repetição deles.
4. Seja ético
Entenda que a concorrência é formada por outros empreendedores, que assim como você, estão apenas buscando um lugar ao sol para suas empresas. Fique atento às possibilidades de sinergias, pois competidores podem virar parceiros de um dia para o outro. Nada é mais valioso do que uma reputação sólida.
5. Fique atento
Respeito é essencial. Mas também é importante saber se impor frente a concorrentes inescrupulosos e predatórios. Nesse caso, saiba equilibrar uma postura ética com iniciativas mais combativas.

domingo, 15 de abril de 2012

PARA SER EMPREENDEDOR



Um bom empreendedor precisa ter iniciativa para criar um novo modelo de negócio, já que o empreendedorismo é uma característica do administrador que tem como objetivo o sucesso.

Cada vez mais pessoas estão concretizando o sonho do próprio negócio. Em 2010, foram constituídas 1.370.464 empresas, o que revela um crescimento de 101% em relação a 2009, segundo dados do Departamento Nacional de Registros do Comércio (DNRC) da Secretaria de Comércio e Serviços (SCS) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) 
No entanto, apesar desse crescimento no número de negócios próprios, nem todas as pessoas sabem o que é preciso para se tornarem boas empreendedoras e, assim, se manterem no mercado. Não adianta, por exemplo, a vontade de trabalhar sem que se saiba usar a criatividade, ou disciplina na execução de tarefas sem um bom diálogo com os funcionários. 
Para o empresário Rogimar Rios, "um bom empreendedor precisa ter iniciativa para criar um novo modelo de negócio, já que o empreendedorismo é uma característica do administrador que tem com objetivo o sucesso". 
Além disso, o empresário dá outras dicas para quem quer se tornar um bom empreendedor. Confira:
1. Saiba lidar com personalidades desafiadoras. Ouça-as com o coração e com os olhos, não somente com os ouvidos.
2. Tenha determinação e disciplina. Anote idéias e faça seu planejamento com dia, hora e local em que tudo deverá acontecer.
3. Seja inteligente, saiba usar o seu pensamento a seu favor. Seus pensamentos determinam a sua freqüência e seus sentimentos lhe dizem imediatamente em que freqüência você está. Quando se sente mal, você está na freqüência que atrai coisas ruins, prejudicando o alcance de suas metas.
4. Tenha meta e siga um método. Quando uma pessoa tem os dois, ela rompe barreiras.
5. Tenha fé, mas não deixe de agir para modificar a realidade. Vá do pensamento à ação.
6. Empreendedor deve encontrar, avaliar e desenvolver a oportunidade de criar algo novo.
7. Tire proveito do fracasso. Saiba usar a experiência sem sucesso em aprendizado.

FLUXO DE CAIXA E SUA IMPORTÂNCIA NA GESTÃO






O Fluxo de Caixa e sua Importância na Gestão
Por Augusto Paes Barreto

Dentre os instrumentos de grande relevância na chamada gestão financeira, ou na administração de um modo geral, há que se destacar o Fluxo de Caixa (“Cash-Flow”). Partindo-se de um pressuposto nem sempre facilmente visualizável, é interessante enfatizar que a gestão financeira é basicamente uma atividade reflexa, isto é, vem de refletir as demais atividades de uma empresa como compras, produção, vendas, cobrança, entre outros.

Dentro desta visão, o Fluxo de Caixa é, por assim dizer, o instrumento operacional por excelência de que se vale a administração – por oportuno, a elaboração do Fluxo de Caixa pode ser levada a efeito de forma direta pela reunião de elementos patrimoniais e redituais, como pode ser obtido a partir de peças contábeis, como balanços.

É digno de destaque que, para uma empresa razoavelmente organizada e que se subordina a uma peça orçamentária, torna-se o Fluxo de Caixa o instrumento ideal do controle daquilo que foi orçado e daquilo que efetivamente teve ocorrência. O Fluxo de Caixa permite um grande elenco de vantagens na gestão como um todo. Essas vantagens são:

1. Redução do custo financeiro pela redução da necessidade do Capital de giro;

2. Relação entre os ingressos financeiros e respectivas saídas em um determinado intervalo e tempo;

3. Permite pelo dimensionamento pretérito as aquisições à vista, com significativa redução de custos;

4. Facilita sobre maneira a identificação daqueles créditos (normalmente de fornecedores), viáveis ou não, em função de seus custos;

5. Permite a justaposição entre níveis elevados de caixa e compatibilização de volumes de investimento geradores de rentabilidade interessante;

6. Análise pormenorizada dos ciclos operacionais, mormente, com o concurso de uma contabilidade de custos bem estruturada;

7. Faculta a empresa liquidar seus compromissos de modo a dispor permanentemente de uma boa política de crédito;

Por fim, por tudo que acima foi destacado, é fácil a percepção de que este instrumento de gestão aplica-se praticamente a toda modalidade de empreendimento, tornando-se mais interessante quanto mais complexa for a atividade ou mais delicada seja a situação financeira da empresa.